O governo Geraldo Alckmin (PSDB) decidiu criar um plano de demiss�o volunt�ria (PDV) no Metr� de S�o Paulo para lidar com os efeitos do congelamento, neste ano, do pre�o da tarifa em R$ 3, anunciado em junho. Segundo o secret�rio estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, al�m do PDV, a empresa busca outras medidas para baixar os custos.
"Dentro do Metr�, n�s vamos fazer um plano de PDV. Estamos analisando a possibilidade de incentivar ou motivar algumas pessoas que queiram sair, a possibilidade de antecipar algumas aposentadorias”, disse Fernandes nesta segunda-feira, 07, ap�s participar de um f�rum no Minist�rio P�blico Estadual para discutir o sistema de tarifa��o.
Contudo, o dirigente diz que a parte operativa n�o dever� ser atingida. “Nada que possa afetar a opera��o, (ser�) mais o pessoal ligado � parte administrativa.” Nem ele nem o diretor de Finan�as do Metr�, Jos� Guilherme Rocha, informaram quantas pessoas ser�o demitidas no PDV. A empresa possui mais de 9,3 mil funcion�rios.
Fernandes destacou que o Metr� teve “muita sorte” nas negocia��es de alguns contratos de energia el�trica para os pr�ximos dois anos no mercado aberto, o que j� teria trazido certa redu��o de gastos � empresa. O secret�rio afirmou ainda que existe uma “orienta��o” interna “de busca de redu��o de custo de toda a natureza”.
J� na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), outra empresa subordinada � pasta de Transportes Metropolitanos, Fernandes disse que o Estado ir� bancar o congelamento. “No Metr�, redu��o de custos. Na CPTM, possivelmente o Estado vai ter que bancar a diferen�a.” O secret�rio de Alckmin garantiu que “n�o est� na ordem do dia” nenhum aumento de carga tribut�ria por parte do Executivo estadual para contornar a estabilidade do pre�o da tarifa neste ano.
Ele n�o disse, por�m, sobre planos de manter o pre�o do t�quete de metr� e trens congelado em R$ 3 ano que vem, como far� a Prefeitura com os �nibus.
O Sindicato dos Metrovi�rios questionar� o PDV. “O problema do metr� n�o � a tarifa. Todo o dia vemos den�ncias sobre licita��es fraudulentas, o que falta � o dinheiro do 'propinoduto'”, disse Alex Fernandes, membro da diretoria do �rg�o, em refer�ncia � suposta forma��o de cartel nas empresas contratadas por Metr� e CPTM.