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Estado de Minas

Professores invadem C�mara e impedem vota��o em Goi�nia


postado em 08/10/2013 19:13 / atualizado em 08/10/2013 20:57

 Invadido em plena vota��o na manh� desta ter�a-feira, 08, o plen�rio da C�mara Municipal de Goi�nia deve continuar cheio de professores e funcion�rios administrativos da rede municipal de ensino pelo menos at� a quarta, 09. A invas�o fez que a sess�o terminasse em correria de parlamentares e sequer fosse encerrada com os rigores legais.

Os cerca de 300 manifestantes ocupavam pacificamente as galerias durante a sess�o. Eles decidiram for�ar a entrada em rea��o contra uma manobra do presidente da C�mara, vereador Cl�cio Alves (PMDB), durante a vota��o de emendas a um projeto de lei de interesse da categoria, parcialmente em greve desde o dia 25. A greve foi considerada ilegal pela desembargadora Beatriz Figueiredo, do Tribunal de Justi�a de Goi�s, em decis�o liminar.

Os manifestantes querem a aprova��o do projeto de aux�lio locomo��o para todos os professores, no valor de R$ 319, sem escalonamento de valores. O prefeito Paulo Garcia (PT) enviou o projeto e articulou com a bancada governista para aprovar o escalonamento em tr�s n�veis (carga hor�ria de 20 horas semanais com aux�lio de R$ 133,30 mensais; 30 horas com R$ 200,00, e 40 horas com R$ 266,60).

A emenda que estava sendo votada elevava os valores (R$ 213, 319 e R$ 425, respectivamente). Outra emenda estendia aos funcion�rios administrativos o aux�lio locomo��o. O acatamento das emendas chegou a ficar na frente da vota��o por 16 votos favor�veis contra 15 da base situacionista.

Mas quando o placar empatou, o presidente, a quem cabia o desempate, deu alguns minutos para a chegada de outros dois vereadores da bancada governista, que inverteram o placar para 17 a 16, derrubando as emendas. Cl�cio chegou a anunciar o resultado. Revoltados, os professores ent�o invadiram o plen�rio e os parlamentares dispersaram �s pressas.

A Guarda Municipal, que faz a seguran�a do Legislativo, entrou em a��o para que os vereadores sa�ssem para gabinetes e para um corredor nos fundos do Plen�rio. G�s de pimenta foi disparado e pelo menos uma professora precisou de atendimento.

O presidente Cl�cio Alves tamb�m saiu escoltado do Plen�rio seguindo para o gabinete da Presid�ncia. Ap�s a sess�o ele negou a manobra e tamb�m disse que n�o deu ordens para uso de for�a.

Como a sess�o nem chegou a ser encerrada porque nenhum membro da Mesa Diretora voltou ao Plen�rio, ainda n�o se sabe se a vota��o teve legalidade.


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