Ningu�m importante no crime organizado de S�o Paulo escapou das intercepta��es telef�nicas feita pelo Minist�rio P�blico Estadual. Nem mesmo Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola. Conhecido por sua avers�o a falar no telefone celular, o chef�o do Primeiro Comando da Capital (PCC) foi flagrado duas vezes pela equipe de policiais militares que trabalhavam para os promotores.
O homem condenado pelos ataques � pol�cia em 2006 e pelo assassinato em mar�o de 2003 do juiz Antonio Jos� Machado Dias, da Vara de Execu��es Penais de Presidente Prudente, orgulha-se de ter abolido o crack das cadeias de S�o Paulo. “N�s paramos, na pris�o ningu�m usa”, diz o chefe para um dos subordinados, identificado pelo apelido de Magrelo.
“Ent�o quer dizer, os homic�dios ca�ram n�o sei quantos por cento e a� eu vejo o governador chegar l� e falar que foi ele.” Em outra conversa no mesmo dia, Marcola diz para Marcio Alarido Esteves, o Turim, que � necess�rio contratar um advogado por R$ 100 mil para defender a fac��o.