(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Marcola diz que 'foi o PCC quem reduziu a criminalidade'

Homem diz que para matar � a maior burocracia e � preciso se dirigir a um tribunal do PCC para apresentar a queixa


postado em 11/10/2013 08:13 / atualizado em 11/10/2013 09:39

Ningu�m importante no crime organizado de S�o Paulo escapou das intercepta��es telef�nicas feita pelo Minist�rio P�blico Estadual. Nem mesmo Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola. Conhecido por sua avers�o a falar no telefone celular, o chef�o do Primeiro Comando da Capital (PCC) foi flagrado duas vezes pela equipe de policiais militares que trabalhavam para os promotores.

O homem condenado pelos ataques � pol�cia em 2006 e pelo assassinato em mar�o de 2003 do juiz Antonio Jos� Machado Dias, da Vara de Execu��es Penais de Presidente Prudente, orgulha-se de ter abolido o crack das cadeias de S�o Paulo. “N�s paramos, na pris�o ningu�m usa”, diz o chefe para um dos subordinados, identificado pelo apelido de Magrelo.

A conversa entre os dois ocorreu em 2 de mar�o de 2011, �s 21h12. Marcola estava na Penitenci�ria 2 de Presidente Venceslau. Mas n�o � s� de sua a��o na cadeia que o bandido se vangloria. Ele afirma que “hoje pra matar algu�m � a maior burocracia”, referindo-se �s normas impostas pela fac��o. Por elas, quando um bandido tem alguma queixa contra outro deve se dirigir a um tribunal do PCC. Neles, o faltoso pode ser desde repreendido at� morto. Mas a senten�a de morte tem de ser referendada pelo “comando”.

“Ent�o quer dizer, os homic�dios ca�ram n�o sei quantos por cento e a� eu vejo o governador chegar l� e falar que foi ele.” Em outra conversa no mesmo dia, Marcola diz para Marcio Alarido Esteves, o Turim, que � necess�rio contratar um advogado por R$ 100 mil para defender a fac��o.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)