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Estado de Minas

Celular na pris�o custa at� R$ 25 mil


postado em 13/10/2013 08:07 / atualizado em 13/10/2013 08:55

O crime organizado criou um sistema de comunica��o alternativo ao telefone celular para manter os neg�cios em funcionamento sem a interfer�ncia da pol�cia e do Minist�rio P�blico Estadual (MPE). � o chamado "bate-bola" - envio de mensagens de dentro do pres�dio para as ruas. O sistema � dominado por integrantes da c�pula da fac��o que exercem a fun��o de "sintonia da rua" - ou seja, mant�m a coes�o e a ordem segundo as normas da fac��o entre presos ou bandidos livres.

De acordo com as investiga��es do MPE, os criminosos da c�pula mandariam "pipas" para as ruas, como s�o chamados os bilhetes por meio de mulheres, as pontes. "Essas mulheres levam semanalmente os bilhetes ocultos nos �rg�os genitais para dentro dos pres�dios e ap�s a "visita" trazem a resposta para os comandados na rua", afirmaram os 23 promotores de todos os Grupos de Atua��o Especial de Repress�o ao Crime Organizado (Gaecos) no Estado de S�o Paulo.

Para manter o fornecimento de celulares nas cadeias, a fac��o comprou um "portal", como os detentos chamam os detectores de metal iguais aos usados por bancos. O objetivo era fazer testes para encontrar uma forma de passar telefone pelo detector sem o aparelho ser percebido. A opera��o, aparentemente custosa, tinha como objetivo diminuir os gastos da fac��o, pois agentes corruptos estavam pedindo at� R$ 25 mil para deixar entrar um �nico telefone na Penitenci�ria 2 de Presidente Venceslau, onde est� presa a maioria da c�pula do PCC. Se h� a necessidade de contato mais r�pido, os bandidos mobilizam advogados que servem de pombo-correio para o crime.


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