Mineiras est�o entre v�timas de naufr�gio em Macap�

Os bombeiros retomaram, na manh� deste domingo, as buscas por seis desaparecidos do naufr�gio do Barco Motor "Capit�o Reis I" que virou ap�s o C�rio fluvial de Macap� (AP). Pelo menos 12 pessoas morreram e 34 foram resgatadas com vida. Entre as v�timas do acidente est�o as mineiras Marli Louren�o dias, 67 anos, encontrada morta e a filha dela, Marliana Dias Ferreira, listada pelas autoridades como desaparecida. As duas sa�ram de Belo Horizonte e moravam na cidade onde ocorreu o acidente. Um filho de Marliana tamb�m est� sumido.

O naufr�gio aconteceu por volta das 10h30 de s�bado, de acordo com informa��es da Capitania dos Portos do Amap�, �rg�o respons�vel pelas atividades de navega��o no estado. A embarca��o saiu de Santana (AP) por volta das 7h30, junto com outros 37 barcos que participaram da prociss�o que levou a imagem de Nossa Senhora de Nazar� at� Macap�. O barco estava alugada para o Sindicato dos Servidores P�blicos Federais Civis no Estado do Amap� (Sindsep), transportando aproximadamente 60 pessoas. No retorno para Santana, a embarca��o virou em frente a uma regi�o conhecida por Igarap� das Pedrinhas.

"N�o sabemos como o acidente aconteceu, vamos ter que apurar", afirmou Carlos Neves, capit�o dos Portos no Amap�, representante da autoridade mar�tima estadual. Segundo ele, n�o havia ind�cio de superlota��o. Neves disse que foi feita uma vistoria dos barcos na sa�da para a prociss�o. Na embarca��o havia coletes, segundo Neves.

"Era uma embarca��o nova, constru�da em 2010, e recentemente fiscalizada pela Capitania. O que aconteceu foi um infort�nio", disse Neves. A embarca��o deveria ter tr�s tripulantes, e todos estavam l�, de acordo com Neves. Ainda n�o h� informa��es se, al�m do comandante, houve outros mortes entre os tripulantes.

O naufr�gio foi num trecho raso, e as condi��es clim�ticas eram boas, n�o tinha vento", contou. A profundidade no local varia de 1,5 metro a cinco metros, dependendo do n�vel da mar�. No hor�rio do acidente a mar� estava cheia, segundo Neves. Pela tarde, metade da embarca��o permanecia dentro do rio, e a outra parte para fora.

O capit�o dos Portos no Amap� estimou que o naufr�gio deve ter durado menos de cinco minutos, e disse que a maioria da pessoas foi resgatada por embarca��es que estavam nas proximidades. O inqu�rito que ser� realizado pela Capitania dos Portos apontando as causas do acidente tem at� 90 dias para ser conclu�do.

Trabalhos

O Corpo de Bombeiros Militar do Amap� (CBMAP) prestou socorro �s v�timas com duas lanchas pr�prias que estavam acompanhando o evento e com a ajuda de outras embarca��es que apoiaram o resgate. Na embarca��o naufragada havia dois bombeiros atendendo a solicita��o do Sindsep.

Ao todo, foram envolvidos 50 bombeiros das guarni��es de Macap� e de Santana, sendo que duas equipes de mergulhadores permaneceram no local at� �s 18h30 de s�bado procurando por v�timas. Ap�s esse hor�rio, as buscas foram suspensas em fun��o da falta de visibilidade, e retornaram por volta de 7h deste domingo.

A Secretaria de Estado da Sa�de mobilizou todas as unidades p�blicas e privadas de sa�de de Macap� e de Santana que ficaram de prontid�o para receber as v�timas, bem como recebeu o apoio da Secretaria Municipal de Sa�de de Macap�. Os carros de resgate do Servi�o de Atendimento M�vel de Urg�ncia (Samu) e dos bombeiros, al�m da Infraero, foram direcionados aos locais de desembarque das v�timas, na entrada do Igarap� das Pedrinhas, no Estaleiro Souzamar e na praia da Fazendinha, al�m do Porto de Santana.

As equipes de emerg�ncia do Hospital de Pronto-Socorro Oswaldo Cruz foram refor�adas com tr�s m�dicos do Corpo de Bombeiros Militar do AP e mais as equipes do Samu, e os servidores que estavam de folga foram convocados para atender a emerg�ncia. O Hospital de Santana tamb�m atuou como porta de entrada. O n�mero de feridos que deram entrada nessas duas unidades de sa�de foi de 16 pessoas.

(Com Ag�ncias)