Tr�s procuradores da Rep�blica integram a partir de hoje a for�a-tarefa que investiga o assassinato do promotor Thiago Faria Soares. Acionados pela Procuradoria Geral da Rep�blica e pelo Conselho Nacional de Procuradores Gerais, eles se re�nem no Recife com o secret�rio de Defesa Social, Wilson Dam�zio, e o procurador geral do Minist�rio P�blico de Pernambuco (MPPE) Aguinaldo Fenelon. Os tr�s procuradores s�o ligados a grupos que combatem as organiza��es criminosas.
“Os procuradores federais s�o profissionais com muita experi�ncia na �rea criminal”, adiantou Fenelon. Por duas vezes, ele falou ontem com o procurador geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, uma pela manh� e outra � noite. No �ltimo telefonema, a conversa envolveu tamb�m o governador Eduardo Campos (PSB), que pediu a integra��o das institui��es - estaduais e federal - para se chegar aos respons�veis pelo assassinato do promotor de maneria “c�lere e segura”.
Segundo Fenelon, os tr�s procuradores federais v�o refor�ar a equipe de seis promotores do MPPE que desde ontem est�o envolvidos no processo de investiga��o do assassinato de Thiago. Os promotores trabalham em parceria com 50 policiaias militares e civis. Al�m de acompanharem as per�cias, alguns promotores acompanharam Fenelon na visita � noiva de Thiago, Mysheva Martins, prima do prefeito de Ita�ba, Juliano Martins, e do ex-deputado estadual Claudiano Martins.
Mysheva, que revelou detalhes do assassinato � pol�cia, e familiares do promotor morto decidiram que o corpo de Thiago seria sepultado em �guas Belas, no Sert�o, onde a v�tima morava. Os acertos foram feitos com uma irm� de Thiago, que reside no Rio de Janeiro, terra natal da v�tima. Na noite de ontem, o corpo foi conduzido para o Instituto de Medicina Legal (IML) do Recife para ser necropsiado. O vel�rio ser� na casa em que o promotor morava e o enterro est� marcado para as 15h30.