Ap�s cinco horas de dura��o, o protesto de sem-teto terminou na Pra�a da Rep�blica. Segundo Guilherme Boulos, coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), foi agendada uma reuni�o para a pr�xima ter�a-feira com a secret�rio de Rela��es Governamentais da prefeitura, Jo�o Antonio da Silva Filho.
Boulos disse que nenhum representante do governo municipal quis negociar hoje por causa das vidra�as quebradas do pr�dio da prefeitura durante o protesto. Por volta das 11h, um grupo de manifestantes tomou a frente do protesto e quebrou vidros do pr�dio. Grades foram baixadas e comerciantes da redondeza fecharam as portas com medo de atos de vandalismo. A Tropa de Choque se posicionou, mas n�o houve confronto. Para sinalizar que o ato era pac�fico, integrantes do movimento deram as m�os, fazendo um cord�o para proteger o edif�cio.
Em nota, a prefeitura de S�o Paulo informou que repudia a tentativa de invas�o da sede e as a��es violentas que ocorreram durante o protesto na manh� de hoje. "A administra��o municipal reitera que mant�m di�logo permanente com os movimentos de moradia da cidade, desde que respeitadas as regras democr�ticas e pac�ficas. O grupo organizador do protesto de hoje, ligado ao Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, j� foi recebido pela prefeitura na �ltima ter�a."
O protesto come�ou �s 9h, na Pra�a Ramos de Azevedo, em frente ao Theatro Municipal. Depois, os manifestantes caminharam at� a sede da prefeitura. Depois, eles seguiram em passeata, acompanhados pela Tropa de Choque da Pol�cia Militar, pelo centro at� a Pra�a da Rep�blica, onde o movimento se dispersou.
No protesto de hoje, os manifestantes tinham como pauta principal uma solu��o para 350 fam�lias que vivem na ocupa��o Dona Deda, no bairro Parque Ip�, na regi�o do Campo Limpo. Eles pedem que a prefeitura n�o autorize o despejo das fam�lias at� a reuni�o marcada para ter�a-feira.