Bras�lia, 18 - O ministro da Sa�de, Alexandre Padilha, afirmou nesta sexta-feira, 18, que a Opera��o Escul�pio, deflagrada para desmontar um esquema de falsifica��o de diplomas de medicina, n�o tem nenhuma rela��o com o Programa Mais M�dicos. Um grupo de estudantes da Bol�via apresentou documentos falsos, reivindicando a valida��o, na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
A UFMT mant�m um sistema para reconhecimento de certificados obtidos no exterior independente do Exame Nacional de Revalida��o de Diplomas M�dicos Expedidos por Institui��o de Educa��o Superior Estrangeira (Revalida), feito pelo Minist�rio da Educa��o (MEC). "A partir das den�ncias, investiga��es foram realizadas em 14 Estados", disse. Padilha afirmou que um sistema de filtros foi adotado, com colabora��o da Pol�cia Federal (PF), para assegurar que integrantes do Mais M�dicos tenham os antecedentes criminais checados. Quando dificuldades s�o identificadas, o candidato � recusado.
Padilha afirmou que o programa tamb�m exige o registro profissional no Pa�s de origem, al�m do diploma, para evitar tentativas de fraudes. "Nossa parceria com a Pol�cia Federal dever� ser ampliada, principalmente a partir das pr�ximas semanas, quando o pr�prio Minist�rio da Sa�de passar a emitir os registros", disse.
Ele observou tamb�m que m�dicos formados na Bol�via n�o s�o aceitos no Mais M�dicos. Pelas regras do programa, lan�ado em julho pelo governo, somente s�o aceitos profissionais procedentes de pa�ses com uma rela��o de m�dicos por popula��o superior � apresentada pelo Brasil. A Bol�via tem uma rela��o de m�dicos por popula��o inferior � marca brasileira.