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Estado de Minas

Tr�s PMs envolvidos no caso Amarildo se entregam


postado em 23/10/2013 20:55 / atualizado em 23/10/2013 20:57

Rio, 23 - Os tr�s policiais militares do Rio que tiveram a pris�o preventiva decretada nesta ter�a-feira, 22, sob acusa��o de envolvimento no sumi�o do pedreiro Amarildo de Souza se entregaram nesta quarta-feira, 23, � tarde. Os sargentos Lourival Moreira da Silva, de 40 anos, e Reinaldo Gon�alves dos Santos e o soldado Wagner Soares do Nascimento, de 31 anos, se apresentaram no Quartel General da PM, no centro do Rio.

Eles foram encaminhados para exames no Instituto M�dico Legal, por volta das 19 horas, e depois seriam encaminhados � Unidade Prisional da Pol�cia Militar, em Benfica, na zona norte, onde ficar�o detidos. Outros dez PMs acusados pelo crime est�o presos desde 4 de outubro. Todos atuavam na Unidade de Pol�cia Pacificadora (UPP) da Rocinha, na zona sul do Rio, e s�o acusados de torturar at� a morte o pedreiro, de 43 anos, na noite de 14 de junho. O corpo de Amarildo n�o foi localizado.

Dos 13 presos, s� os dois oficiais que tinham cargos de chefia na UPP - o major Edson Santos e o tenente Luiz Felipe de Medeiros - n�o est�o no pres�dio exclusivo de PMs. Eles foram transferidos no dia 18 para a penitenci�ria de Bangu 8, na zona oeste, a pedido do Minist�rio P�blico, porque, segundo a institui��o, estavam se impondo sobre os ex-subordinados para evitar depoimentos que os incriminassem. Nesta quarta-feira, a 8ª C�mara Criminal do Tribunal de Justi�a negou habeas corpus pedido pelo major e pelo tenente e manteve os policiais presos.

Ao todo, 29 PMs foram investigados. Desses, quatro foram considerados inocentes e 25 s�o acusados pela tortura seguida de morte de Amarildo. Treze est�o presos e os outros 12 policiais n�o tiveram a pris�o pedida pelo Minist�rio P�blico porque, na avalia��o do �rg�o, tiveram participa��o menos decisiva no crime e a liberdade deles n�o interfere no tr�mite do processo.

Al�m do crime de tortura, pelo qual todos s�o acusados, 17 policiais foram denunciados por oculta��o de cad�ver, 4 por fraude processual e 13 por forma��o de quadrilha.

Al�m de decretar a pris�o dos tr�s policiais, anteontem, a ju�za Daniella Alvarez Prado, da 35ª Vara Criminal do Rio, tamb�m aceitou a den�ncia contra os 25 Pms.

"Os delitos imputados (...) afrontam toda a sociedade, na medida em que as UPPs (...) foram criadas com o fito de apaziguarem as comunidades dominadas pelas fac��es criminosas e coibirem o tr�fico il�cito de entorpecentes. Os acusados (...) supostamente tornaram-se t�o criminosos quanto os criminosos que perseguiam", escreveu a ju�za em sua decis�o.

Amarildo morava na Rocinha e foi conduzido por PMs � UPP para "averigua��o", em 14 de julho. Ele desapareceu, e a Pol�cia Civil acusou dez policiais de t�-lo torturado at� a morte. Ap�s dar continuidade � investiga��o e ouvir o depoimento de cinco PMs que trabalhavam na UPP e testemunharam o crime, anteontem o Minist�rio P�blico acusou mais 15 policiais de envolvimento no crime.


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