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Estado de Minas

Black Bloc � tema de audi�ncia p�blica na C�mara dos Deputados

Grupo tem atuado principalmente no Rio de Janeiro e em S�o Paulo


postado em 24/10/2013 08:28

A Comiss�o de Direitos Humanos e Minorias da C�mara dos Deputados discutiu nesta quarta-feira (23), em audi�ncia p�blica, a atua��o do Black Bloc em manifesta��es populares no pa�s. De acordo com a professora de rela��es internacionais da Universidade de S�o Paulo, Esther Gallego, a viol�ncia do grupo � um sintoma de uma “doen�a institucional”. "Eles est�o falando alto e claramente sobre as insatisfa��es dos jovens brasileiros", disse.

Black Bloc � o nome dado a uma estrat�gia de manifesta��o e protesto anarquista, na qual pessoas que t�m afinidades, mascaradas e vestidas de preto, se re�nem durante as manifesta��es.


Desde o in�cio das a��es violentas dos blacks blocs, Esther Gallego vem conversando com alguns deles. Segundo a professora, o grupo � formado por jovens de classe m�dia baixa, maduros politicamente e que querem uma mudan�a estrutural no sistema pol�tico brasileiro.

“Eles falam que est�o totalmente insatisfeitos com a pol�tica e como o governo n�o os escuta. Eles usam a viol�ncia para chamar aten��o. N�o acreditam em nada e n�o se sentem representados pelos pol�ticos”, disse Esther Gallego. Para a professora, a viol�ncia da pol�cia e dos blacks blocs est� aumentando e cada vez mais dificultando o di�logo.

Para Gustavo Romano, advogado e coordenador do blog Para Entender Direito, da Folha de S.Paulo, nada pode ser feito se n�o se souber o que eles querem, e isso n�o est� claro. “Sem a viol�ncia, eles n�o teriam se tornado atores pol�ticos. Mas, para a democracia, isso n�o funciona", disse.

Na avalia��o de Romano, os Parlamentos municipais, estaduais e federal devem entender que, se n�o trouxerem essas pessoas para o sistema pol�tico, o pa�s sempre vai passar por esse tipo de manifesta��o. "Essas pessoas acham que o Parlamento n�o as representa. N�s temos que encontrar mecanismos para dar voz a elas”, ressaltou.

"Mesmo aqueles que agiram de forma criminosa podem ter reivindica��es leg�timas, porque, embora o m�todo que escolheram seja inadequado, para n�o dizer criminoso, o que eles querem pode ser a express�o do anseio ainda incompreendido do resto da sociedade que est� silente", completou Romano.


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