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Estado de Minas

Morto em tiroteio em favela no Rio � identificado


postado em 24/10/2013 16:07 / atualizado em 24/10/2013 16:40

Rio, 24 - A Pol�cia Civil do Rio de Janeiro revelou a identidade do homem morto na madrugada desta quinta-feira, 24, durante intenso tiroteio na favela do Pav�o-Pav�ozinho, em Copacabana, zona sul do Rio. H� quatro anos, a favela recebeu uma Unidade de Pol�cia Pacificadora (UPP).

Segundo os policiais, a v�tima dos disparos foi Thomas Rodrigues Martins, 32 anos. Ele tinha tr�s passagens pela Pol�cia, sendo uma por roubo, em 1999, uma por tr�fico de drogas, em 2004, e outra por tr�fico de drogas e porte de arma de fogo, em 2008.

A Pol�cia Militar afirma que quatro PMs faziam um patrulhamento rotineiro, por volta de 3h15 da manh�, quando foram recebidos a tiros por criminosos que teriam liga��o com o tr�fico no Pav�o-Pav�ozinho. Os PMs revidaram, matando Thomas.

Em seguida, pelo menos 30 moradores da comunidade improvisaram uma maca com um peda�o de madeira e levaram o corpo do suposto criminoso atrav�s do caminho �ngreme da rua Saint Roman at� chegar � rua S� Ferreira, j� uma zona urbanizada e ocupada por hot�is e pr�dios de apartamentos de valor elevado, em dire��o � avenida Nossa Senhora de Copacabana, uma das mais importantes vias do bairro da zona sul carioca.

Eles chegaram � esquina e se revoltaram porque o atendimento teria demorado. Tentaram colocar a maca improvisada com o corpo no meio da avenida Nossa Senhora de Copacabana para chamar a aten��o, mas foram contidos pela pol�cia.

Segundo PMs que estavam de servi�o, duas equipes do Servi�o de Atendimento M�vel de Urg�ncia (Samu) estiveram no local, quando constataram que Thomas j� morrera. Da passagem da Samu at� a chegada dos bombeiros para remover o corpo, teriam se passado 40 minutos. Neste meio tempo, a rua S� Ferreira foi fechada pelos moradores da comunidade, indignados com a suposta demora do atendimento e a morte de Thomas.

Quando o dia amanheceu, a rua S� Ferreira estava cercada por pelo menos cinco viaturas, com 30 homens s� do 19º Batalh�o, sediado em Copacabana. Eles fizeram a seguran�a no local e tentaram convencer a comunidade de que a normalidade poderia ser restabelecida.

O com�rcio do entorno - composto de uma pastelaria, lojas de roupas, uma ferragem e alguns pequenos restaurantes e lanchonetes - optou por n�o abrir as portas.

Segundo o tenente-coronel Andr� Belloni, muitos dos comerci�rios da S� Ferreira s�o moradores do Pav�o-Pav�ozinho, que temem repres�lias caso n�o respeitem o "luto" imposto pela morte de Thomas. "Disse a eles que era seguro, que tudo estava normalizado, mas n�o podemos obrig�-los a abrir as portas."


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