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Estado de Minas

Professores municipais do Rio decidem encerrar greve

A reuni�o, que durou cinco horas, contou agress�es e expuls�es. Foram necess�rias duas vota��es para definir os rumos da paralisa��o, que foi encerrada por 200 votos a mais.


postado em 25/10/2013 20:37 / atualizado em 25/10/2013 20:43

Rio, 25 - Cerca de 2 mil professores reunidos nesta sexta-feira, 25, em assembleia decidiram encerrar a greve na rede municipal do Rio. A decis�o foi apertada, com menos de 200 votos de diferen�a entre a proposta vencedora e a que defendia a continua��o da paralisa��o. Os professores chegaram � assembleia divididos. Foram necess�rias duas vota��es para definir os rumos do movimento grevista. Na primeira, n�o foi poss�vel definir por contraste a posi��o da categoria. Os professores, ent�o, contaram os votos um a um: o placar ficou em 1.085 a 888.

A reuni�o, que durou cinco horas, teve momentos de tens�o. Uma mulher, que vestia camisa de aluna da rede municipal, foi agredida. Tr�s homens, acusados de estarem infiltrados na assembleia, foram expulsos pelos professores. Outro homem que estava ao lado deles foi acusado tamb�m, mas mostrou o contracheque, comprovando ser funcion�rio da rede.

Foram necess�rias duas vota��es para definir os rumos do movimento grevista. Na primeira, n�o foi poss�vel definir pelo contraste de bra�os erguidos. Os professores, ent�o, contaram os votos um a um: o placar ficou em 1.085 a 888. Em protesto contra o acordo assinado pelos professores em audi�ncia de concilia��o intermediada pelo ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), alguns usavam adesivos com a inscri��o "fomos vendidos" ou "fomos negociados".

A militante Elisa Sanzi, conhecida como Sininho, que foi uma das presas da manifesta��o do dia 15, foi aplaudida ao chegar � assembleia, mas acabou impedida de discursar antes que os professores expusessem as raz�es para a continuidade ou n�o da greve. Na v�spera, ela tinha defendido pela continuidade da greve. Outro personagem conhecido nas manifesta��es, o prot�tico Eron Melo, que se fantasia como Batman, esteve na assembleia.

"N�o � esta dire��o vendida que decide sobre a continuidade ou n�o da greve. O governo quer nos dividir", discursou um professor, que pedia a continuidade da paralisa��o. "Esse acordo � a maior rendi��o do movimento sindicalista", defendeu outro. "Greve � quest�o pol�tica. A nossa categoria, que botou 20 mil na rua, tem for�a pol�tica para continuar? E colocar todas as conquistas no ch�o? Me d�i defender a suspens�o da greve. N�o � para comemorar. Mas tem professoras com 40 anos de magist�rio que est�o cansadas, e eu vou voltar de m�os dadas com elas para a sala de aula", discursou uma professora que se identificou como Elizabeth.

As aulas foram suspensas em 8 de agosto e chegaram a ser retomadas em setembro. Mas a categoria retomou a greve depois que a C�mara de Vereadores aprovou plano de cargos e sal�rios proposto pelo prefeito Eduardo Paes (PMDB). Para os professores, o plano s� beneficia 10% da categoria - os docente com carga hor�ria de 40 horas semanais.


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