Os cerca de 2 mil m�dicos com diploma estrangeiro que participam da segunda etapa do Programa Mais M�dicos v�o iniciar os atendimentos em uma semana. Eles atuar�o, a partir da pr�xima segunda-feira (4), em unidades b�sicas de Sa�de de 783 munic�pios e ocupar�o apenas as vagas remanescentes, n�o preenchidas por brasileiros com diploma nacional, que t�m prioridade.
Antes de serem encaminhados aos munic�pios onde atender�o � popula��o, os m�dicos ficar�o nas capitais, onde estudar�o, ao longo desta semana, os problemas de sa�de mais comuns da regi�o e ter�o informa��es sobre a rede de sa�de do estado. A ambienta��o � considerada fundamental pelo governo, uma vez que � nessa fase que eles conhecem hospitais, cl�nicas ou outras unidades de sa�de para onde devem encaminhar pacientes que necessitem de atendimento especializado, como cirurgias. O grupo, formado por 2.167 m�dicos, vai se juntar aos 1.499 profissionais - 819 brasileiros e 680 estrangeiros - que j� est�o atuando em regi�es carentes do pa�s.
Para que possam come�ar a trabalhar, eles tamb�m receber�o, ao longo da semana, os registros emitidos pelo Minist�rio da Sa�de, que passou a ter a compet�ncia para conceder o documento, conforme altera��o estabelecida na Lei do Mais M�dicos, sancionada na semana passada pela presidenta Dilma Rousseff. Antes, a atribui��o era dos conselhos regionais de Medicina.
O Nordeste � a regi�o que receber� o maior n�mero de profissionais, 928. Em seguida, v�m o Sudeste (517), o Norte (358), o Sul (244) e o Centro-Oeste (120). Com os novos m�dicos, a cobertura do programa passar� de 5 milh�es para 13 milh�es de brasileiros, conforme o Minist�rio da Sa�de. Os profissionais do programa recebem bolsa de R$ 10 mil por m�s e ajuda de custo pagos pelo Minist�rio da Sa�de. Os munic�pios s�o respons�veis por garantir alimenta��o e moradia.