PM substituir� 70 dos 700 policiais da UPP da Rocinha

Rio, 04 - A Pol�cia Militar (PM) do Rio anunciou nesta segunda-feira, 4, que 70 dos 700 PMs que atuam na Unidade de Pol�cia Pacificadora (UPP) da Rocinha, na zona sul, come�aram a ser substitu�dos. A medida ocorre quase quatro meses ap�s o desaparecimento do pedreiro Amarildo de Souza, que teria sido torturado e morto por policiais da UPP em 14 de julho. Desde ent�o, houve um acirramento do conv�vio entre moradores e policiais.

O coordenador das UPPs, coronel Frederico Caldas, disse que alguns policiais pediram para ser transferidos. N�o foi divulgado o crit�rio de escolha dos policiais que passar�o a trabalhar na Rocinha. Apesar da UPP, a comunidade da zona sul continua sendo palco de tiroteios. Durante a madrugada de domingo, 3, houve uma troca de tiros que se estendeu por mais de dez horas, segundo moradores. A PM estima que pelo menos 90 traficantes continuam em a��o na Rocinha. O n�mero de policiais em cada equipe que faz rondas em vielas da comunidade foi aumentado de cinco para dez.

Mar�

Alunos de escolas p�blicas localizadas no Complexo da Mar�, na zona norte do Rio, continuaram sem aulas nesta segunda-feira, pelo quinto dia consecutivo. A secret�ria municipal de Educa��o, Claudia Costin, reuniu-se pela manh� com pais de alunos para discutir a quest�o da viol�ncia no local. Oficialmente, o Rio tem 155 escolas do ensino fundamental localizadas em �reas conflagradas. Dois Centros Integrados de Educa��o P�blica (Cieps) funcionaram parcialmente na Mar�, um deles com apenas tr�s professores. Na reuni�o, os pais pediram que as aulas sejam retomadas o quanto antes.

Est� prevista para esta quarta-feira, 6, uma nova reuni�o da secret�ria com professores da comunidade. O Sindicato Estadual dos Profissionais da Educa��o havia sugerido que ela instalasse um gabinete provis�rio na Mar� para perceber de perto as "condi��es prec�rias" de seguran�a.