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Estado de Minas

Latic�nios e embutidos ter�o teor de s�dio reduzido


postado em 05/11/2013 13:43 / atualizado em 05/11/2013 15:08

Bras�lia, 05 - O Minist�rio da Sa�de e a Associa��o Brasileira das Ind�strias de Alimenta��o (Abia) assinaram nesta ter�a-feira, 5, o quarto acordo para a redu��o de s�dio de comida industrializada. Nessa etapa, est� prevista a diminui��o de 68% do teor do ingrediente nos latic�nios, embutidos e refei��es prontas. A meta dever� ser atingida em quatro anos. Na nova lista est�o, por exemplo, empanados, hamb�rgueres, tr�s tipos de lingui�a, presuntos, requeij�o e salsichas.

O acordo foi firmado em 2011 e previa a redu��o gradativa dos teores do mineral at� 2020 de produtos industrializados. Em cada fase, uma classe de produtos aliment�cios era incorporada. Com a assinatura desta segunda-feira, a �ltima prevista, sobe para 16 as categorias atingidas pelo pacto. Entre elas, est�o bisnagas, massas, bolos, biscoitos e caldos. O c�lculo � que 28 mil toneladas de s�dio sejam retiradas do mercado at� 2020.

A ades�o ao acordo � volunt�ria. Para verificar se o compromisso � seguido, o governo disp�e de tr�s ferramentas: a an�lise de r�tulos, a informa��o repassada pela ind�stria e a avalia��o laboratorial. Essa �ltima come�a a ser feita nos pr�ximos meses, com a primeira classe de alimentos que foi alvo do acordo, em 2011: massas, p�es e bisnagas.

O pacto desta segunda prev�, por exemplo, que a mu�arela tenha uma redu��o de 68% dos teores de sal at� 2016, a maior prevista pela lista. Nesta data, empanados dever�o vir com 54,8% a menos do ingrediente e a lingui�a frescal, 42%. A mortadela mantida sob temperatura ambiente � o item que ter� menor redu��o no per�odo. Deve chegar a 2016 com 16% dos teores de sal atualmente apresentados. A partir de agora, novos termos dever�o come�ar a ser discutidos, entre eles a redu��o de a��car. De acordo com o Minist�rio da Sa�de, o termo dever� ser assinado em 2014, com o an�ncio das primeiras categorias-alvo da redu��o. Depois, ser� a vez da redu��o dos teores de gordura.

Hipertens�o

O brasileiro � um �vido consumidor de sal. Segundo a diretora de An�lise de Situa��o em Sa�de do minist�rio, Deborah Malta, cada cidad�o usa 12 gramas di�rias do ingrediente, mais do que o dobro do que � recomendado pela Organiza��o Mundial de Sa�de (OMS): 5 gramas. Deborah afirma que, caso o consumo no Pa�s fosse ajustado �s metas da OMS, haveria uma redu��o de 15% nas mortes por acidente vascular cerebral (AVC) e uma queda de 10% nos �bitos por enfarte. Seria poss�vel ainda reduzir em 1,5 milh�o o n�mero pacientes com indica��o para uso de rem�dios para controle da hipertens�o.

A pasta divulgou tamb�m os �ndices de hipertens�o no Pa�s, identificados pela pesquisa Vigil�ncia de Fatores de Risco e Prote��o para Doen�as Cr�nicas por Inqu�rito Telef�nico (Vigitel). O levantamento mostra que quase um quarto da popula��o tem n�veis altos de press�o: 24,3%. Um n�mero superior ao que havia sido registrado em 2006, de 22,5%. Entre maiores de 65 anos, os indicadores s�o ainda mais expressivos: 59,2% da popula��o nesta faixa et�ria t�m a altera��o.

O estudo mostra que a doen�a � mais comum entre as mulheres. Entre a popula��o feminina, 26,9% s�o hipertensas, enquanto entre os homens, o �ndice � de 21,3%. A escolaridade tamb�m � um fator importante: quanto mais anos de estudo, menor o porcentual. Rio � a capital com maior �ndice de hipertensos: 29,7%. Recife vem em segundo lugar, com 26,9%. S�o Paulo est� em 15º lugar: 23,5% dos entrevistados dizem ter a enfermidade.


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