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Estado de Minas

M�dicos de Cuba s�o orientados sobre riscos no Rio


postado em 05/11/2013 20:07 / atualizado em 05/11/2013 21:33

Rio, 05 - M�dicos de Cuba que chegaram ao Rio para atuar nas favelas da capital fluminense receberam orienta��es sobre como se comportar em �reas de risco. Eles seguir�o protocolos da Cruz Vermelha Internacional para zonas de conflito, afirmou o coordenador de �rea da Secretaria Municipal de Sa�de, Roberto Raposo.

Entre outras recomenda��es, os m�dicos foram orientados a usar jalecos nos deslocamentos na favela, andar com o crach� de identifica��o e "avaliar a din�mica do territ�rio". "N�s seguimos a din�mica do local. Se o com�rcio est� fechado, se as escolas suspenderam as aulas, n�s interrompemos o atendimento. Se observamos que a situa��o est� tensa, que h� condi��es desfavor�veis, podemos funcionar sem a atividade externa, por exemplo", afirmou. Raposo ressaltou que as recomenda��es valem para todos os profissionais.

Nesta ter�a-feira, 5, duas m�dicas cubanas visitaram a Cl�nica da Fam�lia Maestro Celestino, na Favela Palmeirinha, na zona oeste. Enquanto elas visitavam a unidade e conversavam com pacientes e outros profissionais, do lado de fora do posto havia homens com r�dios transmissores. Elas disseram que n�o se sentiram intimidadas.

"N�o me preocupo. Estou preparada. (A viol�ncia) � algo dif�cil de conviver porque no nosso pa�s n�o vemos isso. Mas j� estivemos em outras miss�es, como na Venezuela, e n�o aconteceu nada. Ent�o, � algo que n�o nos tira o sono", afirmou a m�dica Loraine Pacheco, de 38 anos, formada h� 15. "Vamos seguir todos os protocolos".

A Cl�nica Maestro Celestino tem 8.929 pacientes cadastrados, mas s� um m�dico, que cumpre carga hor�ria de 20 horas semanais. A prefeitura tenta contratar h� um m�s outro profissional, tamb�m para carga hor�ria de 20 horas. Cinco m�dicos passaram pelo posto, mas desistiram do emprego. "Na primeira etapa dos Mais M�dicos, 17 brasileiros inscreveram-se para trabalhar no Rio de Janeiro. S� dois ficaram", disse Raposo.

A auxiliar de enfermagem Dalva de Oliveira Bento, de 64 anos, comemorou a chegada das m�dicas cubanas. "Antes da cl�nica, eu tinha que ir ao Hospital Federal de Bonsucesso. Chegava �s 3 horas para conseguir uma consulta. O posto melhorou muito a vida da gente. S� falta ter m�dico. Porque eu estou cansada de chegar aqui e ter de ir embora porque n�o tem ningu�m para atender. Tomara que essas fiquem."

Loraine e Zoraide Pupo Pupo, de 45 anos, est�o hospedadas em um hotel, no bairro de Iraj�, na zona norte. Al�m da bolsa do governo federal (elas n�o revelam quanto recebem, uma vez que a administra��o cubana ret�m uma parte dos R$ 10 mil), a prefeitura arca com ajuda de custo de R$ 1.500 para o aluguel de im�vel e R$ 387 de aux�lio-alimenta��o.


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