(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

M�dicos estrangeiros come�am atendimento em S�o Paulo


postado em 08/11/2013 09:55 / atualizado em 08/11/2013 11:50

Quase dois meses ap�s a data prevista, os m�dicos intercambistas (estrangeiros ou brasileiros formados no exterior) do programa Mais M�dicos come�aram a atender nos postos de sa�de da capital. O atendimento foi iniciado nesta semana por 12 dos 13 profissionais recrutados por meio do programa do governo federal para trabalhar em S�o Paulo. Um m�dico boliviano ainda est� resolvendo pend�ncias na documenta��o.

Inicialmente, a previs�o era de que os intercambistas iniciassem o trabalho em 16 de setembro. A demora na emiss�o do registro provis�rio pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de S�o Paulo (Cremesp), por�m, atrasou o processo. O documento foi emitido pelo Minist�rio da Sa�de somente na semana passada, ap�s a san��o da medida provis�ria que regulamenta o programa, no dia 22 de outubro. A MP autorizou a pasta a emitir o registro, atribui��o que antes era exclusiva dos conselhos regionais.

Entre os intercambistas est�o seis brasileiros, quatro bolivianos, uma argentina, uma portuguesa e um venezuelano. Al�m deles, tr�s brasileiros formados no Pa�s j� haviam iniciado o atendimento em setembro. Brasileiros e intercambistas j� realizaram 1.239 atendimentos, em 13 Unidades B�sicas de Sa�de (UBSs).

Com quase metade da equipe de m�dicos desfalcada, a UBS Reunidas 2, em Sapopemba (zona leste), foi uma das que receberam um m�dico da primeira fase do programa. Formado em Cuba, o boliviano Flavio Alejandro Baldiviezo Gomes, de 33 anos, iniciou o atendimento na ter�a-feira. “A aten��o b�sica � igual em todo o mundo. Aqui, a maioria dos pacientes vem por causa de doen�as cr�nicas, � tranquilo. A �nica dificuldade inicial � o idioma, mas n�o tive nenhum problema”, afirma.

Falta

Cansados da falta de m�dicos e da alta rotatividade na unidade, os pacientes da UBS comemoraram a vinda de um novo profissional. “Passei aqui h� tr�s meses com uma m�dica, fiz os exames e, quando voltei para mostr�-los, ela tinha sa�do. Os m�dicos n�o param aqui. Pelo menos esses s�o obrigados a ficar”, disse a aposentada Ira�ldes de Castro Montenegro Bressane, de 80 anos, uma das pacientes de Gomes na manh� de ontem. “Ele pediu todos os exames de novo porque esses n�o valem mais”, contou.

Inserida no programa Estrat�gia Sa�de da Fam�lia, a UBS Reunidas 2 tem sete equipes (os pacientes s�o divididos de acordo com o bairro), e quatro delas estavam sem m�dico.

Segundo a gerente da unidade, Ivaldete Rodrigues da Silva, uma das aus�ncias foi preenchida por Gomes e as outras tr�s equipes receber�o os m�dicos cubanos da segunda fase do programa. Em toda a cidade, ser�o 76 profissionais vindos da ilha. Ainda n�o h� previs�o de quando eles iniciar�o o trabalho.

Rotina
No Brasil desde fevereiro, Gomes se acostumou � rotina de S�o Paulo, inclusive ao tr�nsito. Alugou um apartamento no Tatuap�, na zona leste, e comprou um carro, com o qual se desloca at� Sapopemba. “Levo 30 minutos de manh� e mais de 1 hora no fim da tarde”, diz.

Como desvantagem da cidade, o m�dico aponta a viol�ncia. “N�o tenho a mesma tranquilidade para andar nas ruas”, diz. Em rela��o ao programa, reclama que ainda n�o recebeu o valor prometido pela Prefeitura para ajudar nos gastos com moradia, transporte e alimenta��o. Pelo apartamento no Tatuap�, ele diz pagar R$ 2 mil mensais. A Secretaria Municipal da Sa�de informou que o montante ser� pago a todos at� segunda-feira, e que o atraso se deu por quest�es documentais e administrativas.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)