(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Pol�cia busca provas para indiciar padrasto de Joaquim


postado em 12/11/2013 20:39

A Pol�cia Civil de Ribeir�o Preto, no interior de S�o Paulo, passou esta ter�a-feira, 12, em busca de provas para indiciar por homic�dio doloso o t�cnico de inform�tica Guilherme Rayme Longo, de 28 anos, padrasto do menino Joaquim Ponte Marques, de 3 anos. Joaquim foi encontrado morto num rio, no domingo, 10, ap�s seis dias desaparecido. O delegado Paulo de Castro, da Delegacia de Investiga��es Gerais (DIG), quer ainda definir qual a participa��o da m�e no crime. A psic�loga Nat�lia Ponte, de 29 anos, passou a colaborar com a pol�cia, depois que o corpo foi encontrado e a pris�o foi decretada, junto com a de Longo. "A linha mestra sempre foi a que de fato ele (o padrasto) teria caminhado e jogado a crian�a j� sem vida no rio. Esse fato foi comprovado", afirmou Castro. As provas para a pol�cia s�o o rastreamento feito pelo c�o farejador, que identificaram tra�os de Longo e de Joaquim no trajeto do local do crime at� o rio, as imagens das c�meras de seguran�a que mostram uma pessoa passando com um pano escuro e voltando depois sem ele e os depoimentos. Nesta ter�a-feira, a Pol�cia Civil conseguiu da Justi�a a autoriza��o para rastrear os sinais dos telefones celulares do casal e de parentes. "Queremos os resultados dos laudos e de algumas dilig�ncias para podermos coloc�-lo no local o crime de maneira mais espec�fica." O delegado ainda quer saber qual a suposta participa��o de Nat�lia no crime e porque o pai de Longo Dimas Longo, de 60 anos, teria ido de carro at� a casa do filho naquela madrugada. Dimas Longo afirmou que acordou preocupado porque o filho tinha tentado o suic�dio tomando rem�dios, um dia antes. "Peguei o carro e passei na frente da casa para ver se estava tudo calmo." A pol�cia tamb�m esteve na tarde desta ter�a na resid�ncia onde o casal mora e de onde Joaquim teria sumido. Acompanhados do av� materno da crian�a, Vicente Ponte, eles retiraram computadores, fotos e documentos do local. De acordo com o delegado, falta ainda esclarecer o que aconteceu naquela madrugada do dia 5 e como Joaquim morreu. A principal suspeita da pol�cia � uma poss�vel superdosagem de insulina na crian�a, que era diab�tica. Joaquim desapareceu de casa na madrugada do dia 5. O casal afirmou, inicialmente, para a para a pol�cia que eles estavam na resid�ncia onde moram h� quatro meses e que ela foi dormir. O padrasto teria posto a crian�a na cama por volta da meia-noite e saiu para comprar coca�na, ficou fora cerca de 40 minutos, n�o encontrou a droga e voltou para casa. Pela manh�, a m�e teria dado conta do sumi�o da crian�a. O corpo do menino foi encontrado boiando no Rio Pardo, em Barretos. Exame feito pelo Instituto M�dico-Legal (IML) comprovou que o corpo foi jogado no rio j� sem vida, pois n�o havia �gua nos pulm�es. O delegado pretende ouvir ainda nesta quarta-feira, 13, o depoimento do padrasto e confront�-lo com as declara��es de Nat�lia. Depois que foi presa, ela passou a colaborar com a pol�cia e afirmou que j� foi agredida por Longo. Ela revelou � pol�cia que o padrasto tinha ci�mes da crian�a e que o relacionamento entre eles estava conturbado. O advogado de Longo, Antonio Carlos de Oliveira, falou que ele quer colaborar com a pol�cia e que deve falar.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)