O promotor Marcos T�lio Nicolino afirmou nesta quinta-feira, 14, que Guilherme Longo, padrasto de Joaquim, de 3 anos, entrou em contradi��es em seu �ltimo depoimento em Ribeir�o Preto (SP). Para ele, a tese de que uma terceira pessoa teria entrado na casa da fam�lia est� descartada. “O assassino estava dentro da casa”, disse.
A pol�cia descarta fazer agora uma acarea��o entre Longo e sua mulher, a psic�loga Nat�lia Ponte, m�e de Joaquim. Segundo o promotor, nos pr�ximos dias ser� preciso reconstituir o que aconteceu dentro da casa da fam�lia na madrugada em que o casal afirma que o menino desapareceu.
Na vers�o apresentada pela defesa, Longo saiu de casa para buscar coca�na, deixou a porta aberta e trancou o port�o. Nesse momento, o garoto teria sido retirado do quarto.
Depoimento da m�e
Nat�lia foi ouvida novamente pela pol�cia. A psic�loga falou por mais de duas horas, mas o teor do depoimento n�o foi divulgado. Segundo o delegado Paulo Castro, o interrogat�rio trouxe novos elementos, que ser�o inclu�dos no inqu�rito.
Enquanto Nat�lia prestava depoimento, uma nova testemunha apresentou informa��es que divergem das coletadas at� agora pela pol�cia.
Um pescador afirmou ter visto, na madrugada em que Joaquim desapareceu, um homem de jaqueta vermelha jogando algo enrolado em um len�ol dentro do Rio Pardo, entre Ribeir�o Preto e Jardin�polis. Segundo a testemunha, que estaria pescando no local, o homem chegou de carro, estacionou pr�ximo � Rodovia C�ndido Portinari e atirou o embrulho no rio. At� agora, as investiga��es indicam que o corpo de Joaquim teria sido jogado no c�rrego perto de sua casa. O delegado afirmou que requisitar� � concession�ria respons�vel pelo trecho da rodovia imagens para verificar se algum carro da fam�lia de Longo passou por l� naquele hor�rio.