Presidente da Alstom nega envolvimento da empresa em cartel do Metr�

O presidente da Alstom do Brasil, Marcos Costa, dep�s hoje (28) na Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) do Transporte Coletivo da C�mara Municipal de S�o Paulo e disse que desconhece a possibilidade de fraudes nos contratos ou de pagamento de propinas para a obten��o de contratos com o governo paulista. A empresa est� sendo acusada de forma��o de cartel nas licita��es para a presta��o de servi�os para o Metr� e a CPTM. A CPI foi instaurada para investigar as planilhas de custo do transporte coletivo da cidade de S�o Paulo. O dirigente foi questionado sobre os altos valores pagos a consultores externos pela Alstom, mas alegou que as normas da empresa permitem a contrata��o desse tipo de servi�o. "Contratamos consultores externos quando n�o dispomos de especialistas t�cnicos necess�rios no momento. O limite de valores pagos a esses consultores est� sendo reduzido ao longo dos anos, devido ao nosso c�digo de �tica". Costa negou, no entanto, que a Alstom tenha tido contrato com a empresa de consultoria MCA, citada como uma das envolvidas no cartel. Quando questionado sobre den�ncias do Cade relacionadas � forma��o de cartel para fraudar licita��es, Costa negou a participa��o da Alstom nessa pr�tica. "N�o temos nenhum caso em que possa haver a possibilidade de cartel dentro da empresa, n�o vejo ind�cios de participa��o nisso". Negou ainda que a Alstom tenha se reunido ou trocado informa��es com outras empresas antes das licita��es. Integrantes da CPI questionaram o motivo pelo qual a empresa n�o processa os jornais pelas not�cias veiculadas constantemente, que apontam a Alstom como fraudulenta. Costa se negou a falar do assunto, enfatizando que o assunto est� na fase de investiga��es e que, se for processada, vai se defender dos processos. Ele refor�ou ainda que a empresa est� cooperando com as investiga��es. %u201CN�s temos colocado nosso posicionamento com rela��o a todas as mat�rias que t�m sido veiculadas pela imprensa. N�o vou julgar as mat�rias, mas vou dizer, estamos nos posicionando. O momento de resposta a essas acusa��es vir� quando nossos advogados julgarem prop�cio", disse Costa. Costa considerou que a Alstom n�o se enquadra na CPI do Transporte Coletivo da C�mara Municipal porque n�o tem nenhum contrato fechado com a prefeitura de S�o Paulo, portanto n�o interfere na planilha de custos do transporte municipal. Os membros da CPI alegam que a prefeitura de S�o Paulo investiu no transporte ferrovi�rio. O diretor-geral da �rea de Transportes da Alstom, Marco Contin, explicou que os contratos vigentes com o estado de S�o Paulo s�o para o fornecimento de 96 carros para a Linha 2 do metr�. H� ainda contratos para a reforma e moderniza��o dos trens das linhas 1 e 3.Tamb�m est�o em vigor a presta��o de servi�os de sinaliza��o das linhas 1, 2 e 3, al�m do fornecimento de ventiladores, elevadores e escadas rolantes para as linhas 4 e 5.