A Superintend�ncia do Minist�rio do Trabalho em S�o Paulo interditou nessa quinta-feira nove guindastes usados nas obras do est�dio do Corinthians, o Itaquer�o, um dia ap�s um dos equipamentos ter ca�do e provocado a morte de dois oper�rios.
De acordo com nota divulgada pelo �rg�o, o uso dos guindastes ser� liberado somente ap�s a Construtora Odebrecht, respons�vel pela obra, apresentar documentos que comprovem a manuten��o preventiva e corretiva dos equipamentos, ado��o de procedimentos de seguran�a e capacita��o dos trabalhadores que operam esse tipo de equipamento.
"Assim que a empresa comprovar a seguran�a na movimenta��o de cargas, as medidas de prote��o que ser�o adotadas e que n�o h� mais riscos de acidentes, haver� libera��o por parte do Minist�rio do Trabalho", diz a nota. A construtora ter� ainda que providenciar plano de retirada das estruturas danificadas com o acidente.
Representantes do Sindicato dos Trabalhadores na Ind�stria da Constru��o Pesada, Infraestrutura e Afins do Estado de S�o Paulo (Sintrapav SP), do Minist�rio P�blico de S�o Paulo, do Minist�rio do Trabalho, do Instituto de Criminal�stica e da Defesa Civil vistoriaram hoje a obra do Itaquer�o, como � conhecido o est�dio.
Tamb�m em nota, a Construtora Odebrecht e o Corinthians informaram que ir�o apresentar os documentos solicitados pelo minist�rio "no mais breve prazo de tempo poss�vel".
A empresa e o clube disseram que a interdi��o dos guindastes n�o afeta a retomada dos trabalhos no canteiro de obras a partir da pr�xima segunda-feira (2). "Os trabalhos que n�o necessitam utilizar guindastes ser�o executados normalmente, excetuado na �rea interditada pela Defesa Civil -- correspondente a 30% do pr�dio leste e a menos de 5% da �rea da arena. Exemplos de trabalhos que n�o utilizam guindastes s�o instala��es el�tricas e hidr�ulicas, de assentos definitivos, de revestimentos de pisos, paredes e forros e de sistemas de som. Tamb�m os trabalhos de acabamento nas �reas externas da arena, como acessos para ve�culos e torcedores, estacionamentos e muros, prosseguir�o normalmente", diz a nota.
