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Estado de Minas

Programa de luxo em Bras�lia custava at� R$ 10 mil para pol�ticos e empres�rios

Ap�s seis meses de investiga��o, a Pol�cia Civil do DF derruba tr�s n�cleos de prostitui��o em atua��o no Distrito Federal. Os grupos usavam sites para anunciar mulheres que tinham como clientela pol�ticos e empres�rios renomados


postado em 03/12/2013 07:51

Jeany Mary (E) e Marilene Oliveira são apontadas pela polícia com chefes de grupos que exploram a prostituição(foto: Ed Alves/CB/D.A Press)
Jeany Mary (E) e Marilene Oliveira s�o apontadas pela pol�cia com chefes de grupos que exploram a prostitui��o (foto: Ed Alves/CB/D.A Press)

Promessa de visibilidade, dinheiro e uma vida regada a viagens, joias e carros luxuosos levam garotas de programa a se vincularem a redes de prostitui��o, nas quais o principal objetivo � o enriquecimento il�cito dos aliciadores. Atra�das pelo alto pre�o cobrado nos encontros e pela produ��o profissional de fotografias e sites de divulga��o, elas aceitavam se submeter � divis�o dos lucros com os chefes, cafet�es e cafetinas. Na lista de clientes cativos, figuram pol�ticos e empres�rios, tornando a capital o cen�rio perfeito para a pr�tica.

Um esquema milion�rio acabou desarticulado na manh� de segunda-feira (2/12) ap�s seis meses de investiga��o. A Opera��o Red Light — em refer�ncia ao distrito de Amsterd� famoso pela atividade — resultou na pris�o de nove pessoas envolvidas no aliciamento de mulheres. Entre os presos, est�o o PM Alexandre Nunes dos Santos e Jeany Mary Corner, uma das chefes da organiza��o, citada na Opera��o Afrodite, em 2008, e na CPI dos Correios, em 2003. A pol�cia identificou tr�s n�cleos criminosos interligados. O de Jeany e os de Vilma Nobre e de Marilene Oliveira.

Geovani Nunes, um dos acusados, est� foragido. Al�m de aliciar, os 10 suspeitos amea�avam as garotas para elas n�o deixarem o grupo. Algumas s�o casadas, e os l�deres diziam que, se fosse necess�rio, revelariam aos maridos, aos pais e a outros familiares o trabalho como prostituta. Cada uma das mulheres negociava a porcentagem do valor do programa, que acabava nas m�os dos aliciadores. Em alguns casos, at� 50% do pre�o era repassado.

O servi�o oferecido pelos criminosos � conhecido na capital e em outras unidades da Federa��o, onde eles t�m influ�ncia no meio pol�tico e empresarial. Os clientes pagavam caro. Apesar de as garotas contratadas atenderem diferentes p�blicos, o destaque ficava na clientela de luxo. Um programa com as belas mo�as poderia custar at� R$ 10 mil. Os an�ncios eram postados em sites, e os encontros ocorriam em domic�lios alugados a esse fim.


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