O secret�rio especial de Sa�de Ind�gena, Ant�nio Alves de Souza, disse nesta ter�a-feira que 17 distritos sanit�rios especiais ind�genas (Dsei) receber�o o refor�o, na pr�xima semana, de 49 profissionais do Programa Mais M�dicos. Na 5� Confer�ncia Nacional de Sa�de Ind�gena (CNSI), que ocorre em Bras�lia, ele informou que cinco desses distritos est�o na Regi�o Nordeste.
"Com esses novos m�dicos contabilizamos hoje o n�mero de 125 profissionais em 28 Dseis. O programa beneficiar� aproximadamente 212 mil ind�genas. Atualmente, os ind�genas s�o assistidos por 264 m�dicos distribu�dos nas 34 Dseis%u201D, informou o secret�rio. Ele acrescentou que a secretaria conta com 34 distritos, 354 polos-bases, 68 casas de Sa�de Ind�gena (Casai) e 751 postos de sa�de. Ant�nio Alves ressaltou que as Casais funcionam como um estabelecimento de cuidados de enfermagem, de apoio aos pacientes encaminhados � rede do Sistema �nico de Sa�de (SUS). %u201CA casa fornece alojamento e alimenta��o para os pacientes e acompanhantes e � a respons�vel por marcar e acompanhar os ind�genas em consultas, exames ou interna��o hospitalar%u201D. O secret�rio destacou que melhorar as condi��es de trabalho sem garantir o acesso das equipes �s aldeias de nada adianta. Segundo ele, as equipes de sa�de t�m dificuldades para chegar �s aldeias, pode demorar horas para se locomoverem. %u201CCom isso, passamos a investir na aquisi��o de barcos, motores de popa, contrata��o de horas de voo e reestruturamos a nossa frota de ve�culos naqueles distritos onde a maioria dos deslocamentos � feita por via terrestre%u201D. Outro problema que compromete o atendimento de profissionais de sa�de aos ind�genas � de aspecto cultural. O secret�rio frisou que, em algumas culturas, as crian�as s�o as �ltimas a receber comida na hora das refei��es. %u201C[Elas s� comem] depois das visitas, dos guerreiros, dos anci�es e das mulheres%u201D. O Minist�rio da Sa�de tem feito um trabalho para conscientizar essas aldeias onde as crian�as e as mulheres gestantes est�o mais fragilizadas. Nos locais, acrescentou, � necess�rio a implementa��o de pol�ticas de diminui��o da mortalidade infantil, ainda alta.