(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Operador de guindaste no Itaquer�o afirma que n�o errou


postado em 04/12/2013 20:30

O operador de guindastes Jos� Walter Joaquim, de 56 anos, prestou depoimento nesta quarta-feira � pol�cia e contou o que aconteceu no canteiro de obras do Itaquer�o, quando ele controlava a m�quina no momento em que a pe�a de 420 toneladas, que seria colocada na cobertura do est�dio do Corinthians, deslizou pela fachada, provocando a morte de dois oper�rios.

Segundo Carlos Kauffmann, advogado do profissional e da empresa Locar, propriet�ria do guindaste, Jos� Walter contou que n�o houve erros no processo. “Ele estava muito tranquilo, explicou todos os pontos e todas as perguntas foram respondidas. Ele foi tratado com respeito, mas seu depoimento n�o d� ind�cio de causa do acidente. Desde o in�cio, tenho plena convic��o de que n�o houve falha humana. Todos os cuidados foram tomados, tanto por ele, quanto pela Locar e pela Odebrecht”, disse.


O advogado revela que o funcion�rio est� bastante abalado por tudo o que aconteceu, mas que est� em condi��es de voltar a trabalhar no est�dio assim que for chamado. “Ele � o melhor operador de guindastes da Locar. � experiente, faz isso h� 34 anos e tinha levantado as 37 pe�as da cobertura antes do acidente. Pessoalmente, ele est� extremamente chateado e abalado porque nunca teve um arranh�o enquanto trabalhava. A empresa tamb�m est� chateada e consternada”, explicou Kauffmann.

A expectativa � que os peritos ajudem a esclarecer o que aconteceu no fat�dico dia. Existe um laudo t�cnico de engenharia que far� uma an�lise da m�quina. Os dados da caixa-preta do guindaste foram enviados para a Alemanha, para a sede da fabricante Liebherr. “Tudo o que aconteceu estar� detectado na m�quina, n�o d� para especular nada”, afirmou o advogado.

Os primeiros dias do operador Jos� Walter foram os mais dif�ceis at� por causa do ass�dio e das muitas perguntas sobre o acidente. Ele teve de ficar distante dos holofotes e, muito abalado, contou com um suporte da empresa e do advogado para lidar com a situa��o. “A empresa est� fazendo isso, � um trabalho emocional importante, at� para que ele perceba que foi um acidente”, disse Kauffamann.

A pol�cia ainda vai ouvir outras pessoas que estavam presentes no momento do acidente e, at� o momento, n�o foi falado se o operador precisar� prestar novos depoimentos. “A empresa est� � disposi��o das autoridades”, concluiu o advogado.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)