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Estado de Minas

Estudante diz ter sido jogada do 4� andar por denunciar machismo


postado em 05/12/2013 11:50

Uma estudante ativista feminista de 23 anos caiu do 4º andar de um pr�dio na Vila Mariana, zona sul de S�o Paulo, no s�bado, 30, e acusa um colega de t�-la arremessado da janela por machismo. Suzane Eul�lia de Castro Jardim, aluna de Hist�ria da Universidade de S�o Paulo (USP) est� internada no Hospital das Cl�nicas com dez costelas, perna direita e p�lvis quebradas, al�m da clav�cula deslocada.


Segundo familiares, a estudante, que mora em Diadema, estava com mais tr�s pessoas (dois homens e uma mulher) em um apartamento na Rua Afonso Celso.

O aut�nomo Luis Henrique Nogueira, de 27 anos, de acordo com a v�tima, entrou em discuss�o com Suzane por causa de coment�rios machistas que ele teria feito contra a mulher que estava com eles, de cerca de 40 anos de idade. "Ele come�ou a desrespeitar a outra mulher", diz a irm� de Suzane, Suzi Jardim, de 21 anos.

Nogueira teria dito � estudante: "se eu sou t�o machista, grita para todo mundo ouvir". Foi ent�o que a jovem se debru�ou na janela e, segundo sua vers�o, o rapaz a pegou com os dois bra�os pelas pernas e a arremessou janela abaixo. A queda foi amortecida por um telhado no condom�nio. O chamado dos bombeiros foi feito por volta das 7h30, e Suzane teve de ser resgatada de helic�ptero para o pronto-socorro.

Suzane tem um filho de quatro anos. Ela teve o pulm�o perfurado e ainda passar� por cirurgia. A fam�lia pedir� � pol�cia para tomar seu depoimento. A reportagem tentou entrar em contato com Nogueira por celular. Ele atendeu ao telefone, mas disse que "n�o sabia de nada" e desligou.

Segundo a pol�cia, o suspeito diz que n�o estava no quarto de onde Suzane caiu quando teria ocorrido o acidente.

Segundo o delegado do 16º DP (Vila Clementino) Jos� Antonio do Nascimento, os dois rapazes envolvidos e a s�ndica do condom�nio j� foram ouvidos. A mulher que estava no apartamento ainda n�o foi localizada. "Dependo do depoimento dela e da v�tima para poder tomar alguma conclus�o. Por enquanto, n�o h� como dizer qual vers�o dos fatos � verdadeira." Imagens das c�meras de seguran�a foram solicitadas. Suzane ser� ouvida pela pol�cia assim que for liberada do hospital.


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