As mulheres paulistanas v�timas de viol�ncia ter�o, a partir do final de 2014, um abrigo provis�rio, local onde poder�o permanecer com seus filhos enquanto recebem apoio de uma equipe multidisciplinar. “A mulher em uma situa��o de vulnerabilidade que n�o tem para onde ir, e ainda n�o � o caso de ir para uma casa abrigo, fica na Casa de Passagem at� a sa�da do ciclo de viol�ncia”, explicou a ministra da Secretaria de Pol�ticas para as Mulheres da Presid�ncia da Rep�blica, Eleonora Menicucci.
A primeira Casa de Passagem na capital paulista ficar� no bairro Vila Mariana. Diferentemente dos abrigos existentes, que recebem mulheres em situa��o de risco, as casas ter�o endere�os conhecidos. Para o financiamento do projeto, S�o Paulo vai receber R$ 3 milh�es do governo federal.
A cidade de S�o Paulo assinou acordo destinado a treinar a Guarda Civil Metropolitana para atender �s ocorr�ncias envolvendo viol�ncia contra a mulher. Os policiais ser�o orientados a respeito da Lei Maria da Penha, e aprender�o sobre o melhor encaminhamento a servi�os dedicados � mulher.
Outro projeto voltado para o acolhimento das v�timas de viol�ncia � a Casa da Mulher Brasileira, que ser� aberta em 11 capitais, a partir de junho de 2014. A casa re�ne Defensoria P�blica, Delegacia da Mulher, al�m de servi�o de apoio psicol�gico, social e encaminhamento a emprego.
As primeiras capitais a receber o projeto s�o Porto Alegre, Curitiba, S�o Paulo, Belo Horizonte, Vit�ria, Fortaleza, S�o Lu�s, Porto Velho, Rio de Janeiro, Salvador e Teresina. Segundo Eleonora, cada cidade vai receber da secretaria R$ 4,68 milh�es, al�m do terreno doado pela Uni�o.
PL�STICA PELO SUS
A ministra Eleonora Menicucci destacou uma parceria com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Pl�stica que resultar� em acordos a serem firmados com o Sistema �nico de Sa�de (SUS), para corre��es cir�rgicas em mulheres deformadas pela viol�ncia.
O ministro da Sa�de, Alexandre Padilha, informou que o pa�s tem investido na amplia��o de assist�ncia �s mulheres dentro do SUS. “N�s t�nhamos 80 servi�os como esses em 2003. Agora, em 2013, s�o mais de 620 servi�os em todo o Brasil. Colocamos tamb�m, como regra, que todo profissional de sa�de, em qualquer unidade de sa�de, � obrigado a fazer a notifica��o quando desconfiar que a mulher � v�tima de viol�ncia”, disse ele.