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Estado de Minas

Senten�a de acusado pela morte da ju�za Patr�cia Acioli deve sair hoje


postado em 06/12/2013 18:20 / atualizado em 06/12/2013 18:32

O julgamento do tenente da Pol�cia Militar Daniel Benitez, acusado pela morte da ju�za Patr�cia Acioli, iniciado na manh� desta sexta-feira, est� previsto para ser conclu�do ainda esta noite. Al�m do crime de homic�dio, ele tamb�m responde por forma��o de quadrilha.

A sess�o � presidida pela ju�za Nearis dos Santos Carvalho Arce e ocorre sob um r�gido esquema de seguran�a, no F�rum de Niter�i, no centro da cidade. Quem ingressa no pr�dio passa por um detector de metal e tem as bolsas e mochilas revistadas, procedimento que se repete para entrar na sala do j�ri, onde est�o posicionados diversos policiais militares (PMs).

At� as 17h, foram ouvidas cinco testemunhas de acusa��o e de defesa. Uma delas, o policial civil Ricardo Henriques, chegou a chorar quando prestava depoimento, alegando estar amea�ado de morte e sob forte press�o psicol�gica, pois � uma das principais testemunhas contra o grupo de policiais militares acusados pela morte da ju�za.

Henriques dep�s usando colete � prova de balas e apontou Benitez e seu grupo como respons�veis pelas amea�as de morte que vem recebendo, desde quando investigava as a��es dos policiais militares. “Eu estou marcado para morrer por essa quadrilha. Estou marcado para morrer e vivo h� dois anos sob efeito de rem�dios para me manter de p�”, disse.

De acordo com as investiga��es, no dia de sua morte, a ju�za Patr�cia Acioli decretara a pris�o de v�rios policiais militares, do 7º Batalh�o de S�o Gon�alo, pelos de crimes de extors�o e execu��o de pessoas suspeitas de tr�fico de drogas. As mortes eram sempre registradas como auto de resist�ncia, ou seja, em confronto com a pol�cia.

Cinco policiais militares j� foram condenados pela morte da ju�za, com penas que variam de 19 anos e seis meses a 26 anos de reclus�o. Mais cinco PMs tiveram seus julgamentos marcados, incluindo o ent�o comandante do 7º BPM, coronel Claudio Oliveira.

O crime

Patr�cia Acioli foi executada em agosto de 2011, com 21 tiros, quando chegava na casa onde morava, no bairro de Piratininga, em Niter�i. A morte da magistrada causou grande como��o nacional e fez com que fossem revistos os procedimentos de seguran�a de ju�zes e promotores em todo o pa�s.


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