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Estado de Minas

A��o da pol�cia confirma DF como um dos principais mercados da prostitui��o

A maioria das meninas do ramo mora no Plano Piloto, usa pe�as de grife, malha nas mais badaladas academias da cidade e estuda em faculdades particulares


postado em 08/12/2013 11:59


Nana, Paola e Ana J�lia s�o os nomes profissionais de prostitutas de luxo em Bras�lia. Elas ganham muito dinheiro, mas n�o t�m vida f�cil. Custa caro entrar e se manter nesse mercado, al�m dos riscos inerentes ao of�cio. Da bolsa de cada uma saem pelo menos R$ 5 mil por m�s, pois n�o basta apenas estar disposta a vender o corpo. � preciso ser discreta, chique e inteligente. Al�m de um corpo escultural, tem de saber conversar, vestir-se, maquiar-se. Nada de muita pintura, roupa exageradamente curta nem jeito vulgar. A maioria das meninas do ramo mora no Plano Piloto, usa pe�as de grife, malha nas mais badaladas academias da cidade e estuda em faculdades particulares. Algumas t�m personal trainner e falam mais de uma l�ngua estrangeira. Mas t�m vida �til curta. Aos 30 anos, s�o consideradas velhas.


Esses itens diferenciam as prostitutas de luxo, que atendem em hot�is, em festas priv�s, em casas de fim de semana e nos iates dos clientes, das que trabalham nas ruas e em inferninhos. Para viabilizar os encontros com as mais cobi�adas profissionais do ramo, pol�ticos, empres�rios e lobistas recorrem a gente especializada. Um dos principais motivos � o temor de ser flagrado em telefonemas comprometedores. A negocia��o, quase sempre, � feita por assessores. Eles as encontram em sites e em telefonemas �s cafetinas. Por isso, nove em cada 10 prostitutas que trabalham em Bras�lia sonham integrar o cast de gente como Jeany Mary Corner, 53 anos, Vilma Nobre, 44, Marilene Oliveira, 49, e �ngela Castro, 49.

Jeany Mary protagonizou alguns esc�ndalos da pol�tica nacional. Ela e as tr�s mulheres s�o apontadas pela Pol�cia Civil como as cabe�as de um esquema milion�rio de prostitui��o de luxo no DF. Todas acabaram presas na Opera��o Red Light, desencadeada na �ltima segunda-feira. No s�bado, elas ganharam o direito de responder ao processo em liberdade. Com elas e cinco homens, os agentes recolheram farto material, usado como prova de crimes. S�o agendas, cadernetas, celulares, entre outros.


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