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Estado de Minas

Reitor da USP vira r�u em a��o por improbidade


postado em 10/12/2013 09:56

O reitor da Universidade de S�o Paulo (USP), Jo�o Grandino Rodas ter� de responder por supostos contratos ilegais e uso de verba de gabinete para promo��o pessoal em uma a��o de improbidade proposta pelo Minist�rio P�blico Estadual (MPE). Ontem, 9, a defesa preliminar do reitor foi rejeitada. Com isso, ele se tornou r�u no processo e poder� ter de pagar R$ 3.354.996 ao Estado. Al�m disso, fica pass�vel de multa, penas de cassa��o de direitos pol�ticas e perda de fun��o p�blica.

A acusa��o do MPE foi revelada pela reportagem em setembro. Cabe ainda recurso contra a decis�o, dada pelo juiz Domingos de Siqueira Frascino, da 11.ª Vara da Fazenda P�blica de S�o Paulo.


O contrato foi firmado quando Rodas era diretor da Faculdade de Direito do Largo de S�o Francisco, em 2009. Trata-se de um acordo de doa��o de R$ 1 milh�o a um audit�rio, feito pela fam�lia do banqueiro Pedro Conde, ex-aluno do curso.

A contrapartida da faculdade era que o local tivesse o nome de “Sala Pedro Conde”, o que depois acabou n�o sendo cumprido, por causa das cr�ticas da comunidade universit�ria. A fam�lia conseguiu na Justi�a, em 2012, reaver o dinheiro dado � USP. Segundo o MPE, Rodas tamb�m aceitou doa��es para reforma de uma outra sala, que teria o nome do escrit�rio Pinheiro Neto.

Outra irregularidade que tamb�m faz parte da cobran�a da Promotoria seriam os gastos com panfletos contra o diretor Antonio Magalh�es Gomes Filho, seu sucessor na Faculdade de Direito. Conforme o promotor Antonio Silvio Marques, autor da a��o, o gabinete do reitor fez 6 mil exemplares, a R$ 5.319,61.

Na �poca em que a a��o foi proposta, o reitor declarou que os contratos n�o foram ilegais. “Muito pelo contr�rio, s� houve benef�cios para a USP”, afirmou. A impress�o dos boletins foi justificada por ele como uma publica��o voltada a diferentes c�mpus da universidade e, naquela edi��o, o alvo era a Faculdade de Direito.

‘Expediente burocr�tico’

A reportagem procurou o advogado de Rodas, mas n�o houve resposta at� a noite de ontem. A Reitoria diz que a decis�o de rejeitar a defesa � “mero expediente burocr�tico”.


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