As inunda��es provocadas pelas chuvas desde ter�a (10) nas zonas Norte e Oeste da capital do estado e na Baixada Fluminense deixaram o centro do Rio de Janeiro praticamente deserto nesta quarta-feira (11), devido � dificuldade de os funcion�rios do com�rcio chegarem aos locais de trabalho. Lojas, restaurantes e ag�ncias banc�rias ficaram vazios ou fecharam no centro e em alguns bairros.
Na Pra�a da Bandeira, situada na zona norte, �rea tradicionalmente sujeita a problemas durante as chuvas de ver�o, o estabelecimento Aconchego Carioca Bar registrou redu��o de 50% no movimento desde ontem (10). O gerente Pedro Barcellos informou que, em fun��o das enchentes, a maioria dos funcion�rios que reside na zona oeste e na Baixada n�o veio trabalhar.
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, espera inaugurar o primeiro dos cinco piscin�es projetados para a Pra�a da Bandeira at� o final deste ano. Ele acredita que a obra dever� reduzir o impacto das enchentes na �rea da Grande Tijuca. A resolu��o completa do problema, entretanto, levar� mais algum tempo, porque se trata, segundo ele, de obras complexas e de infraestrutura.
O presidente do Sindicato dos Lojistas do Com�rcio do Munic�pio do Rio de Janeiro (Sindilojas-Rio), Aldo Gon�alves, indicou como principais resultados das chuvas o esvaziamento das lojas, com perda de faturamento. Em rela��o aos preju�zos materiais gerados pelas enchentes aos lojistas, o economista F�bio Bentes, da Confedera��o Nacional do Com�rcio de Bens, Servi�os e Turismo (CNC) informou que os n�meros devem demorar ainda algum tempo para sair. “Temos que esperar os desdobramentos”, apontou.