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Estado de Minas

USP Leste tem �gua impr�pria e piolho


postado em 13/12/2013 08:44

Ap�s ser multada por causa da contamina��o do solo por g�s metano no campus Leste, a Universidade de S�o Paulo (USP) enfrenta agora problemas com �gua impr�pria para consumo e infesta��o de piolhos de pombo nas salas de aula da mesma unidade. Os bebedouros est�o interditados at� o fim de semana e as �reas infestadas ficaram sem uso por pelo menos dez dias.

O bloqueio tempor�rio dos bebedouros foi determinado depois que an�lises feitas pela Companhia de Saneamento B�sico de S�o Paulo (Sabesp) apontaram turbidez da �gua e presen�a indevida

de bact�rias. A causa do problema foi a falta de limpeza dos reservat�rios de �gua. A higieniza��o peri�dica � recomendada a cada seis meses ou, no m�ximo, anualmente. A �ltima lavagem foi em setembro de 2012.

O edital de contrata��o para nova limpeza foi aberto em setembro deste ano, mas n�o foi conclu�do por causa da troca de dire��o da unidade e da ocupa��o da sede do c�mpus em protesto dos alunos, em outubro, que durou 18 dias. A Sabesp informou que n�o h� problema na �gua levada pela companhia � faculdade. Como as caixas d’�gua ficam dentro do im�vel, a qualidade da �gua � de responsabilidade da USP Leste.

A dire��o da unidade contratou, em regime de emerg�ncia, a limpeza dos reservat�rios, que ser� feita neste fim de semana. Garraf�es de �gua foram distribu�dos para consumo nos pr�ximos dias. A previs�o � de que os bebedouros voltem a funcionar na segunda. A Sabesp deve fazer nova avalia��o.

Piolhos
Al�m dos bebedouros, tr�s salas de aula do pr�dio principal ficar�o interditadas at� ter�a, por causa de infesta��o de piolhos de pombos. O forro do pr�dio tem ninhos das aves. Segundo relatos de alunos e professores, o problema foi descoberto quando, no fim de novembro, pequenos �caros come�aram a andar pelo corpo de alunos e professores durante aulas. Alguns deles dizem ter sido picados pelos parasitas.

Com coceira e feridas, uma das professoras procurou um dermatologista e foi diagnosticada com escabiose (sarna). Ela teve de passar por tratamento contra o problema, assim como sua fam�lia, por preven��o. Com as salas interditadas, os alunos de tr�s turmas passaram a ter aulas no audit�rio ou anfiteatro. “Acabamos de sair de uma greve, estamos com as aulas atrasadas, e tivemos de ficar de um lado para outro para saber onde seria a aula. Como uma universidade do porte da USP pode ter um problema como esse?”, questiona uma alunado 2.º ano de Gest�o Ambiental, uma das turmas afetadas.

A assessoria de imprensa da USP Leste informou que a desinfesta��o foi feita no dia 3, segundo as normas de vigil�ncia sanit�ria. Tamb�m j� foram pedidas dedetiza��es peri�dicas para evitar novos problemas.

Indefini��o
A USP s� foi notificada na segunda-feira, 9, sobre a liminar concedida pela Justi�a no dia 21, a pedido do Minist�rio P�blico Estadual (MPE), que suspende as obras e as aulas na unidade por causa da contamina��o por metano. A Procuradoria Jur�dica da USP pretende recorrer.

O prazo de 30 dias para suspens�o das aulas come�ou a valer na segunda-feira e, durante o recesso do MPE, do dia 20 at� 6 de janeiro, a contagem � suspensa. Se a senten�a for mantida, a USP tem at� os �ltimos dias do m�s que vem para encontrar novo local para as aulas.

Segundo informe da Superintend�ncia de Espa�o F�sico da USP divulgado nesta semana, j� foi aberta a licita��o para executar a instala��o dos dutos de extra��o de vapores do pr�dio do Ciclo B�sico. A abertura dos envelopes � prevista para o dia 18. A falta de sistemas de extra��o em todos os edif�cios era um dos questionamentos do MPE.


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