Rio de Janeiro – O ministro da Integra��o Nacional, Francisco Teixeira, e o secret�rio nacional de Defesa Civil, general Adriano Pereira J�nior, estiveram reunidos hoje, na capital fluminense, com o governador S�rgio Cabral, o vice Luiz Fernando Pez�o e os prefeitos dos oito munic�pios mais afetados pela chuva dos �ltimos dias no estado. Segundo o �ltimo balan�o divulgado pela Secretaria de Estado de Assist�ncia Social e Direitos Humanos, no final da tarde de hoje, foram atendidas 6.653 fam�lias em decorr�ncia dos alagamentos, sendo que 71 permanecem em abrigos.
Ap�s a reuni�o, o vice-governador disse que pretende se encontrar na pr�xima ter�a-feira (17) com a chefe da Casa Civil da Presid�ncia da Rep�blica, ministra Gleisi Hoffmann, a fim de obter verbas emergenciais para atender aos munic�pios da Baixada Fluminense atingidos pelo temporal
“Os t�cnicos est�o levantando o que � emergencial e o que s�o obras que v�o demorar, que passam dos seis meses. Esse levantamento, eu acredito que esteja pronto no mais tardar na segunda-feira (16). Eu vou ligar para a ministra Gleisi e quero levar um valor aproximado. S� Nova Igua�u tem nove pontes [danificadas]. Vamos levar o pleito de retirar duas mil fam�lias da beira do rio Botas, por meio de compra assistida, indeniza��o ou aluguel social.”
Pez�o evitou detalhar valores, mas disse que espera conseguir, de imediato, cerca de R$ 200 milh�es, para obras emergenciais. “Se a gente tiver R$ 100 milh�es ou R$ 200 milh�es, j� come�a a dragagem do Rio Botas. Mas o projeto todo custa R$ 450 milh�es. O que a gente quer fazer, como emerg�ncia, � retirar as pessoas, colocar no aluguel social ou na compra assistida. N�o � f�cil nem trivial fazer a realoca��o de 2 mil moradias. Infelizmente, essas pessoas moram dentro do rio. Mas tudo o que n�s levamos a Bras�lia, a presidente Dilma nos atendeu.”
O vice-governador lembrou a experi�ncia que o Rio viveu em 2011, quando um temporal devastou principalmente os munic�pios de Teres�polis e Nova Friburgo, matando quase mil pessoas. “A grande li��o que ficou da Serra � que os prefeitos, os gestores e as c�maras de vereadores t�m que estar cada vez mais presentes e vigilantes. Fazer planos diretores melhores, pois n�o se pode ter moradores em beira de rio ou em encostas. As cidades t�m que fazer a li��o de casa. Infelizmente as pessoas atiram tudo dentro do rio e o trabalho de dragagem se perde.”