
Em um hotel de luxo da capital federal, local de hospedagem de comiss�es t�cnicas da Federa��o Internacional de Futebol (Fifa) durante a Copa das Confedera��es, em junho passado, e na Copa do Mundo de 2014, R$ 30 mil em joias foram furtados na �ltima semana. Em um dos quartos t�rreos do Royal Tulip, onde mora h� cinco anos um casal, um rel�gio de marca, um colar de p�rolas e uma caixa de joias antigas desapareceram entre o �ltimo domingo (dia 8) e quinta-feira (12), quando o crime foi notado. A 5ª Delegacia de Pol�cia investiga o ocorrido, mas, at� ontem, nenhum policial havia aparecido no hotel para come�ar a apura��o do caso.
Na �ltima quinta-feira, a mulher — o casal pediu para n�o ser identificado — se sentiu insegura com a varanda aberta e pediu ao marido que a fechasse. Quando ele percebeu que a trava estava frouxa, correu at� o arm�rio, onde guarda v�rios rel�gios de marca, para verificar se estavam todos ali. Faltava o mais caro da cole��o, um Rolex de ouro e a�o. Enquanto isso, a mulher se dirigiu ao cofre, oculto em outro arm�rio. O equipamento de seguran�a estava sem bateria e, embora fechado, n�o estava trancado. Faltavam um colar de p�rolas de tr�s voltas e uma caixa na qual estavam guardadas joias antigas, heran�a da fam�lia do marido.
A primeira suspeita do casal era de que o ladr�o teria entrado pela varanda. A hip�tese foi descartada pela pr�pria equipe de seguran�a do hotel, que informou que as imagens do circuito externo de seguran�a n�o mostram ningu�m invadindo o quarto pelo lado de fora. Agora, marido e mulher acreditam que tenha sido um funcion�rio do hotel, mesmo porque apenas alguns objetos foram levados, entre tantos outros rel�gios, joias, canetas de marca e aparelhos eletr�nicos. Segundo eles, a ger�ncia do hotel se recusa a verificar o circuito interno de vigil�ncia e o mapa das chaves para saber quem entrou no quarto no per�odo do furto. “O que mais me deixa chateado s�o as joias de fam�lia. Era coisa antiga, ningu�m usa isso mais. Com certeza, j� foram derretidas”, lamenta o morador.