Fam�lias das v�timas do acidente com o �nibus da Via��o Nossa Senhora da Penha, que deixou 14 mortos na Rodovia R�gis Bittencourt, se concentraram no Terminal Rodovi�rio Novo Rio desde as primeiras horas do dia em busca de informa��es. Ao longo do dia, pelo menos 15 pessoas passaram pelo local e muitas reclamaram da falta de assist�ncia da empresa. At� o fim da tarde deste domingo, nenhuma lista oficial com o nome e o estado de sa�de dos feridos e das v�timas havia sido informada aos parentes presentes ao local.
Para evitar tumultos dentro do terminal, os familiares foram encaminhados por um funcion�rio da empresa a um local de acesso restrito pr�ximo � plataforma de embarque por volta das 17h. Ainda assim, a desorganiza��o continuou, porque as informa��es sobre as v�timas come�aram a chegar aos parentes por meio de liga��es de pessoas que estavam no local do acidente, e n�o pelos funcion�rios da empresa de �nibus.
Alguns familiares decidiram ir a S�o Paulo reconhecer o corpo das v�timas. � o caso de Danilo dos Anjos, que perdeu a m�e, Justalindamir dos Anjos, de 54 anos. "Estou indo para S�o Paulo agora", afirmou. Justalindamir vinha de Curitiba (PR) para o Rio de Janeiro passar o Natal com o filho. "Eu n�o vejo minha m�e h� 1 ano", disse Danilo, emocionado. Ele estava transtornado com a falta de assist�ncia no local.
O gerente da Via��o Nossa Senhora da Penha no terminal do Rio, Glic�rio Moro, informou que a empresa colocou � disposi��o dos familiares das v�timas o servi�o de call center. A companhia tamb�m custeou a viagem de parentes at� S�o Paulo e a volta dos feridos �s suas cidades. Alguns feridos que j� haviam recebido alta do hospital chegaram no in�cio da tarde ao Rio e a expectativa era de que mais chegassem ainda � noite.