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Estado de Minas

Mobiliza��o social consegue manter pr�dios em torno do Maracan�


postado em 27/12/2013 16:56

A intensa mobiliza��o social ao longo do ano levou o governo a desistir dos planos originais para os pr�dios em torno do est�dio do Maracan�. A proposta de concess�o do est�dio, apresentado em outubro do ano passado, previa a demoli��o de quase todas as constru��es na �rea, menos do Gin�sio Maracan�zinho.

O Parque Aqu�tico J�lio Delamare, o Est�dio de Atletismo C�lio de Barros, a Escola Municipal Friedenheich e o antigo Museu do �ndio viriam abaixo. Deste �ltimo, o governo desistiu, em janeiro, da derrubada depois de diversas manifesta��es de ind�genas. Em 2007, os equipamentos esportivos receberam R$ 100 milh�es do governo federal para reformas e adequa��o para os Jogos Pan-Americanos. E, desde ent�o, os recursos p�blicos no Complexo do Maracan� chegaram a R$ 1,2 bilh�o. Ap�s o an�ncio do projeto de concess�o do Maracan� e a amea�a de demoli��o, come�ou a mobiliza��o social. Uma grande manifesta��o ocorreu logo na audi�ncia p�blica de concess�o do Est�dio, em novembro de 2012. Foram organizadas diversas passeatas e atos em defesa dos equipamentos esportivos. O C�lio de Barros e o J�lio de Lamare foram fechados em mar�o, deixando cerca de 250 atletas sem local para treinar, al�m de idosos e crian�as sem aulas. A��es da Defensoria P�blica, pedidos de tombamento do patrim�nio e notas de apoio foram feitas ao longo do ano. At� que, em 29 de julho, o governador S�rgio Cabral desistiu da demoli��o do parque aqu�tico, anunciando em seguida, as mudan�as de planos para o est�dio de atletismo, em 2 de agosto, e da escola, no dia 5 de agosto. Tamb�m em agosto, a prefeitura do Rio decidiu tombar como patrim�nio da cidade a Escola Friedenheich e o antigo Museu do �ndio, al�m de revogar o decreto que retirava o tombamento o C�lio de Barros e J�lio de Lamare. O novo plano de viabilidade do Complexo Maracan� foi entregue pela Concession�ria vencedora da licita��o, formada pelas empresas Odebrecht, IMX e AEG, ao governo do Rio no fim de agosto, mas, segundo a Casa Civil estadual, o documento ainda est� sendo analisado. Representante do Comit� Popular da Copa e das Olimp�adas, o professor Demian Castro lembra que os movimentos sociais conseguiram uma grande vit�ria com a decis�o do governo de n�o demolir os equipamentos, mas o destino deles ainda � incerto. %u201CApesar de ter tido grande vit�ria, que foi a n�o demoli��o disso tudo, ainda n�o existe garantia sobre o destino disso. A gente quer o di�logo, a gente quer participar disso, a gente quer um outro Maracan�, n�o o do cons�rcio. Ent�o a gente quer a anula��o da privatiza��o, um est�dio p�blico e popular, onde todas as pessoas envolvidas com o est�dio, torcedores, pessoas que participam, que utilizam diferentes equipamentos no entorno, participem dessa gest�o.%u201D O Parque Aqu�tico J�lio de Lamare foi reaberto no in�cio de novembro, com o retorno dos alunos de nata��o e hidrogin�stica e dos atletas de nado sincronizado, saltos ornamentais e nata��o. De acordo com o presidente da Confedera��o Brasileira de Desportos Aqu�ticos (CBDA), Coaracy Nunes Filho, os treinos das equipes ol�mpicas foram retomados, mas as melhorias prometidas n�o foram feitas. %u201CO neg�cio est� meio complicado, porque n�o est� definido pelo governo quem � que manda ali, se s�o as empresas que ganharam a licita��o ou � o estado. Eu fiz aquelas passeatas, e ele [o governo] resolveu n�o destruir. Parou a�, n�o fez mais nada.%u201D De acordo com ele, h� a promessa da instala��o de um placar eletr�nico e da reforma no tanque seco para o treinamento de saltos ornamentais. Segundo a Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel), a licita��o para essas obras deve ser finalizada em mar�o, com prazo de mais dois meses para a execu��o. A Escola Friedenheich n�o chegou a ser fechada e o ano letivo transcorreu normalmente, de acordo com o professor Carlos Sandes, que integra a comiss�o de pais, alunos e ex-alunos da escola. %u201CA resist�ncia dos pais, a resist�ncia da comunidade aqui foi muito determinante para a escola permanecer aqui. Hoje a escola j� foi reconhecida pela C�mara de Vereadores como patrim�nio educacional e social. Mas n�s n�o estamos satisfeitos, n�s sabemos que todo esse complexo aqui � hist�rico, � cultural e faz parte da alma do carioca, da alma do povo do Rio de Janeiro.%u201D


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