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Estado de Minas

�ndice de praias limpas em S�o Paulo cai pela metade


postado em 29/12/2013 07:52

Para os turistas que se preparam para curtir o sol e o mar do litoral de S�o Paulo neste ver�o, a not�cia n�o � muito animadora. O �ndice de praias paulistas que permaneceram pr�prias para banho em todas as semanas do ano caiu pela metade entre o ano passado e este ano, de acordo com dados da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb). Em 2012, 35% das praias monitoradas pelo �rg�o conseguiram manter a bandeira verde durante todo o ano. Em 2013, esse �ndice caiu para 15%, segundo informa��es da companhia. Entre os munic�pios que registraram as maiores quedas est�o alguns dos destinos preferidos dos turistas do Estado, como S�o Sebasti�o, Bertioga e Ilhabela. No primeiro, o �ndice de praias consideradas boas ou �timas pela Cetesb, ou seja, que passaram 100% do tempo pr�prias, passou de 56%, em 2012, para 10%, em 2013. As badaladas Baleia e Juque� foram duas das praias do munic�pio a sa�rem da lista de "cinco-estrelas". Em Bertioga, o mesmo �ndice caiu de 44% para 11% no per�odo. J� Ilhabela n�o teve nenhuma praia considerada �tima ou boa neste ano - no ano passado, a cidade teve 27% de praias nessa condi��o. A maioria das praias � avaliada pela Cetesb semanalmente. A praia � considerada impr�pria quando a �gua tem �ndices de bact�rias fecais acima do aceit�vel. O contato do banhista com os micro-organismos pode causar problemas como gastroenterites (inflama��o do sistema gastrointestinal) e doen�as dermatol�gicas. Cetesb e prefeituras apontam tr�s raz�es para a piora nos resultados: aumento do volume de chuvas neste ano, crescimento populacional no litoral, sobretudo em ocupa��es irregulares, e rede de coleta e tratamento de esgoto insuficiente. "Tivemos chuvas muito fortes em algumas �pocas deste ano. Quando isso acontece, a �gua vai lavando toda a superf�cie, levando a sujeira e o esgoto despejado de forma clandestina para o mar", explica Claudia Lamparelli, gerente do setor de �guas litor�neas da Cetesb. Ela afirma que o �rg�o j� vem advertindo, em seus relat�rios anuais, para as consequ�ncias do crescimento populacional desordenado no litoral. "Para o saneamento acompanhar esse crescimento � dif�cil. Em �reas irregulares, por exemplo, a Sabesp n�o pode instalar rede de coleta e tratamento de esgoto."


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