A Pol�cia Civil registrou 144 casos de furtos e roubos a transeuntes na cidade do Rio entre 8h de ter�a-feira, 31, e 20h do dia seguinte, 01. Tamb�m houve 25 tentativas de homic�dio neste per�odo de 36 horas. No levantamento est� inclu�do o caso de Adilson Rufino da Silva, de 34 anos, que tentou esganar a mulher ap�s uma briga em Copacabana pouco antes da queima de fogos.
Ao ser abordado por um policial militar, Rufino arrancou a arma do coldre do agente e efetuou diversos disparos. Doze pessoas foram baleadas, inclusive ele, que permanece hospitalizado em estado grave no Hospital Miguel Couto, no Leblon, zona sul. Um PM tamb�m continua internado no hospital central da corpora��o, no Est�cio, zona norte. A Corregedoria da Pol�cia Militar instaurou inqu�rito policial militar (IPM) para apurar o caso.
Houve ainda 202 casos de les�o corporal dolosa (com inten��o), 64 ve�culos roubados, e outros 25 furtados. Foram feitas 46 pris�es em flagrante. Outras duas pessoas foram presas por cumprimento de mandado de pris�o, al�m de 11 menores apreendidos. Doze armas de fogo tamb�m foram apreendidas.
Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 02, pela Secretaria Estadual de Seguran�a. Segundo a assessoria de imprensa da pasta, n�o � poss�vel comparar os �ndices de criminalidade com o r�veillon do ano passado "porque a Pol�cia Civil n�o divulgou balan�o em 2013".
O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), disse que o epis�dio que terminou com 12 baleados no r�veillon de Copacabana foi "um ponto fora da curva". Em sua opini�o, o balan�o da festa foi bom. "Foi muito positivo. S� tivemos um fato isolado daquele ''alucinado'' que roubou a arma de um policial, que acabou sendo um ponto fora da curva. Mas (o r�veillon) foi um tremendo sucesso. Eu estava em Copacabana e foi uma festa linda mais uma vez. Gra�as a Deus (o tiroteio) n�o gerou nenhuma morte", disse Paes.