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Estado de Minas

Prefeitura de S�o Paulo come�a a desmontar favela da Cracol�ndia


postado em 15/01/2014 14:27

Usu�rios de crack que vivem na favela montada na regi�o da Cracol�ndia, na capital paulista, come�aram a ser removidos hoje (15) pela prefeitura. Os dependentes est�o sendo encaminhados para hot�is pr�ximos, onde v�o receber alimenta��o, e ter�o duas horas di�rias para tratamento m�dico, al�m do trabalho de quatro horas por dia em opera��es de limpeza da prefeitura. A favela da Cracol�ndia, localizada na Alameda Dino Bueno, regi�o central da capital, tem 147 barracos com 300 moradores. %u201CAs pessoas todas foram se acumulando aqui nesses barraquinhos, que se transformaram na favelinha da Cracol�ndia, porque elas estavam alojadas em pr�dios que foram demolidos%u201D, explicou o secret�rio municipal de Sa�de, Jos� de Filippi Junior. De acordo com o secret�rio, a prefeitura disponibilizou 400 vagas no programa. Ontem (14), aproximadamente 100 pessoas se anteciparam e j� deixaram os barracos. A expectativa � que mais 100 se mudem hoje para os hot�is. %u201CN�o estamos com pressa, estamos fazendo de forma organizada, respeitando o ritmo das pessoas%u201D, explicou. Cada usu�rio vai receber bolsa de um sal�rio m�nimo e meio, o que inclui os gastos com alimenta��o, hospedagem, al�m do pagamento de R$ 15 por dia de trabalho. Os dependentes n�o s�o obrigados a fazer tratamento, mas passar�o por uma avalia��o m�dica. A secret�ria municipal de Assist�ncia Social, Luciana Temer, informou que o pagamento aos hot�is ser� renovado mensalmente e que n�o existe prazo determinado para que cada usu�rio permane�a nos locais. A assist�ncia social, explicou ela, tem conversado com as fam�lias e, s� depois da concord�ncia, os barracos s�o desmontados. %u201CN�o temos pressa de acabar essa a��o, isso est� indo no ritmo deles, sem viol�ncia%u201D, disse ela. Patr�cia Almeida Cardoso, de 42 anos, conta que mora na Cracol�ndia h� um ano. Usu�ria de crack h� mais de cinco anos, ela aprovou a medida e disse que est� disposta a come�ar a trabalhar. %u201CQueria trabalhar, n�o consigo trabalho porque tenho passagem [ela � ex-presidi�ria]. Eu n�o roubo, s� cato latinha%u201D, disse. Outro usu�rio que n�o quis se identificar disse que usou crack durante oito anos, mas parou em 2008. %u201CQuem quer parar, para%u201D, disse. Apesar de n�o usar mais a droga, ele conta que continuou na Cracol�ndia com a mulher e um filho de um ano e quatro meses por falta de op��o de moradia. Ele, que tamb�m � ex-presidi�rio, cumpriu pena por tr�fico de drogas e conta que est� otimista com o programa. %u201CVai ser melhor do que ficar na rua, porque l� ningu�m te rouba%u201D, acrescentou.


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