(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Cerca de 50 participam de "rolezinho" em Niter�i-RJ


postado em 18/01/2014 22:19 / atualizado em 18/01/2014 22:28

Apesar das mais de 800 confirma��es no Facebook, apenas cerca de 50 pessoas participaram do "rolezinho" na noite deste s�bado (18) no Plaza Shopping, em Niter�i, na regi�o metropolitana do Rio. O ato, marcado pelo tom pol�tico, come�ou com 40 minutos de atraso e durou pouco mais de uma hora. Os manifestantes n�o foram impedidos de entrar no shopping, mas foram seguidos o tempo todo por cerca de 20 seguran�as, alguns deles � paisana. Alguns rep�rteres, fot�grafos e cinegrafistas que aguardavam o in�cio do evento do lado de fora foram impedidos de entrar por seguran�as e pela assessoria de imprensa do estabelecimento.

Assustados, comerciantes baixaram as portas. A grande maioria das lojas ficou fechada durante a realiza��o do ato. Enquanto os ativistas caminhavam pelos corredores gritando palavras de ordem contra o racismo, a realiza��o da Copa no Brasil, o governador S�rgio Cabral (PMDB) e a presidente Dilma Rousseff (PT), clientes do centro de compras se refugiavam dentro das lojas ou deixavam o shopping. "Ol� ol�, ol� ol�, se o racismo n�o acabar, a Copa eu vou barrar", eles cantavam pelos corredores.

"As lojas s� est�o fechadas e estamos sendo seguidos por todos esses seguran�as porque somos negros e pobres. Se fosse o Eike Batista, a Fifa, ou playboyzinhos de olhos azuis, isso n�o estaria acontecendo. Essa � a maior prova de que existe sim racismo nesse pa�s", discursou o rapper PC Lima. Ligado ao PSOL, ele foi um dos l�deres do movimento.

O rolezinho, no entanto, foi marcado no Facebook pelo advogado Thiago Corr�a, de 29 anos, que est� na Argentina e s� deve voltar no fim de fevereiro. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo pelo Facebook na �ltima quinta-feira, Lima escreveu: "Criei o evento para debater o tema". O ato foi pac�fico, mas houve princ�pio de tumulto e bate-boca em quatro ocasi�es: quando os manifestantes tentaram entrar em uma loja do Starbucks e foram barrados; quando eles sentaram em mesas na pra�a de alimenta��o e seguran�as tentaram impedir; quando tentaram entrar em um cinema; e quando passaram em frente � loja de roupas Star Point, onde vendedores seguravam cartazes com os dizeres "Eu trabalho por comiss�o. Obrigado, rolezinho!". "Voc�s s�o escravos do capital! Seus sal�rios n�o compram sua consci�ncia!", gritava uma mulher que participava do ato ao ver os cartazes. "Quer manifestar, v�o para a rua! Eu tenho que bater minha cota! Ficaram aqui chamando a gente de playboy. Isso n�o � preconceito?", indagou um vendedor da loja, que se identificou como Iago.

Mesmo surpreendidos pela confus�o, alguns clientes do shopping decidiram seguir o ato em apoio aos manifestantes. Foi o caso do advogado Fl�vio Teixeira, de 40 anos, e da revisora de textos Silvia Monteiro, de 43, que haviam marcado se encontrar numa livraria. "Acho leg�tima (a manifesta��o), desde que n�o haja vandalismo", disse Teixeira.

Depois do protesto, o shopping distribuiu uma nota oficial. "O Plaza Shopping Niter�i informa que, na tarde deste s�bado, dia 18, foi necess�rio interromper as atividades do centro de compras temporariamente. A medida adotada pelo empreendimento fez parte do plano de a��es para garantir a integridade e seguran�a de seus clientes, lojistas e colaboradores", afirmou no texto.

 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)