A Pol�cia Federal tenta prender mais quatro envolvidos da fraude de R$ 73 milh�es da Caixa Econ�mica Federal (CEF) e busca identificar os titulares de aproximadamente 200 contas suspeitas de terem movimentado o recurso desviado a partir da ag�ncia de Tocantin�polis (TO).
Segundo o delegado, a partir da quebra do sigilo banc�rio, a CEF j� identificou at� doze n�veis de transa��es banc�rias do recurso. Destas contas, aquelas que receberam valores entre R$ 3,5 milh�es e R$ 350 mil ser�o o alvo da apura��o da PF nesta nova fase.
NOMES FALSOS
Pepow alerta, por�m, para as dificuldades de novas pris�es por acreditar que h� pessoas e empresas fict�cias na hist�ria. “� uma quadrilha que atua no Pa�s inteiro e � preciso superar sutilezas como empresas fantasmas e o que � personagem fict�cio ou n�o.” O delegado destaca que o titular da primeira conta, aberta em Tocantin�polis para receber os R$ 73 milh�es do falso bilhete premiado da Mega-Sena, usou certid�o de nascimento e identidade falsas.
O delegado tamb�m acredita que os advogados dos envolvidos devem tentar a revoga��o dos mandados de pris�o, o que pode atrapalhar novas deten��es daqui para frente.
Empresa
Entre os alvos est� um suposto procurador de uma empresa transportadora com endere�o em S�o Lu�s (MA). Segundo o delegado, em uma conta em nome dessa empresa teriam transitado R$ 42 milh�es do dinheiro do golpe. “Sabemos o endere�o e o CNPJ da empresa, mas ainda investigamos se esse procurador n�o � falso, se a empresa realmente existe e se os propriet�rios est�o envolvidos”, explica.
Os procurados foram identificados durante a investiga��o iniciada assim que a CEF detectou a fraude e acionou a corpora��o. A apura��o revelou que estes cinco suspeitos alvos na deflagra��o da Opera��o �skhara tramaram a fraude em encontros em Imperatriz e Estreito, ambas no Maranh�o, e participaram da abertura da conta na ag�ncia da Caixa em Tocantin�polis. Nessa ag�ncia foi depositado o pr�mio do falso bilhete da Mega-Sena.
At� a tarde de domingo, 19, estavam presos somente o suplente de deputado federal Ernesto Vieira Carvalho Neto (PMDB-MA) e o gerente-geral da Caixa em Tocantin�polis, Robson Pereira do Nascimento.
O suplente, preso desde s�bado, 18, na Casa de Pris�o Provis�ria de Aragua�na, a 368 quil�metros de Palmas, n�o revelou nada em seu depoimento e optou por permanecer calado, segundo o delegado federal.