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Estado de Minas

MP denuncia sete pessoas por morte da menina queimada em �nibus no Maranh�o

Ana Clara Santos Souza, 6 anos, sofreu queimaduras em 95% do corpo depois de ser atingida por uma coquetel molotov dentro de um �nibus. Ordens para o ataque saiu do Complexo Penitenci�rio de Pedrinhas


postado em 20/01/2014 19:37 / atualizado em 20/01/2014 19:55

(foto: Reprodução/O Imparcial)
(foto: Reprodu��o/O Imparcial)
Ap�s 17 dias dos ataques a coletivos praticados por criminosos ligados a fac��o criminosa "Bonde dos 40" terem incendiado cinco �nibus e ferido cinco pessoas nas a��es, o Minist�rio P�blico do Maranh�o ofereceu denuncia contra sete pessoas pela morte da menina Ana Clara Santos Souza, 6 anos, que na ocasi�o sofreu queimaduras em 95% do corpo depois de ser atingida por uma coquetel molotov, feito com gasolina e atirado pelos acusados depois de abordar o coletivo onde a crian�a estava.

Foram indicados Jorge Henrique Amorim Santos (Drag�o), Wlderley Moraes (Paiakan), Hilton John Alves Ara�jo (Praguinha), Giheliton de Jesus Santos Silva (Gil), Samuel Rodrigues Alves (Anel), Thallyson Vitor Santos Pinto e Larravadiere Silva Rodrigues de Sousa J�nior (J�nior Black) pelo assassinato da menina. Os tr�s primeiros acusados est�o entre os detentos transferidos na manh� desta segunda-feira, 20, para um pres�dio federal em Mato Grosso do Sul.

Os sete acusados tamb�m responder�o pela tentativa de homic�dio de Lohanny Beatriz Santos Costa e Juliane Carvalho Santos, irm� e m�e de Ana Clara, respectivamente, e de Abianci Silva dos Santos e M�rcio Ronney da Cruz Nunes. Abianci e Lohanny j� receberam alta, mas Marcio Ronney permanece internado em um hospital de Goi�nia ainda em estado grave e Juliane este em Bras�lia, e ambos n�o tem previs�o de alta.

Na den�ncia, a titular da 1ª Promotoria de Justi�a de S�o Jos� de Ribamar, Geraulides Mendon�a Castro, destaca que as les�es provocadas pelo fogo em Ana Clara causaram grande sofrimento na v�tima e, mesmo assim, nenhum dos denunciados desistiu de consumar o crime ou minimizar o sofrimento da garota ou das outras v�timas.

"As cenas da c�mera instalada no ve�culo s�o chocantes e demonstram a presen�a dos mesmos no local, totalmente indiferentes quanto �s v�timas que padeciam cruelmente em meio ao fogo ardente, demonstrando um desvalor acentuado de suas condutas, com total aus�ncia de limites", destacou a promotora de justi�a.

De acordo com a denuncia protocola da pelo MP-MA, o grupo teria organizado o atentado em uma reuni�o na Vila Sarney Filho, local onde o crime foi executado. Na ocasi�o, foram divididas as tarefas que cada um faria em cumprimento a ordem partiu de dentro do Complexo Penitenci�rio de Pedrinhas para queimar coletivos como uma forma de pressionar as autoridades para retirar o batalh�o de Choque da Pol�cia Militar de dentro da pris�o .

A execu��o do crime ocorreu instantes depois e teve a participa��o de quatro adolescentes. Um deles entrou no �nibus e amea�ou o motorista com um rev�lver, for�ando a parada do ve�culo. Em seguida, os demais acusados, que estavam escondidos, com a participa��o dos adolescentes, atearam fogo no �nibus e amea�avam os passageiros.

Dois dos que foram originalmente presos e apresentados pela pol�cia como participantes do crime - Sans�o dos Santos Sales e Julian Jeferson Sousa da Silva - deixaram de ser denunciados por n�o ter identificado qualquer participa��o deles nos crimes. A Promotoria de Justi�a pediu a liberdade imediata dos dois.


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