O Corpo de Bombeiros e a Transpetro encerraram as opera��es de limpeza e conten��o da �rea do Lago Parano�, em Bras�lia, atingida por derramamento de �leo na �ltima sexta-feira. A subst�ncia vazou de tr�s manilhas da rede de galerias pluviais, no Setor de Clubes Norte. Segundo a corpora��o, todo o material, ainda de origem desconhecida, foi retirado por barreiras de absor��o instaladas no espelho d%u2019�gua. Dezesseis tambores de metal comportaram os 3,2 mil litros do material n�o identificado. Ontem, o governo promoveu uma reuni�o a portas fechadas entre t�cnicos das institui��es que tratam do problema, mas n�o divulgou, oficialmente, nenhuma informa��o. A propor��o do estrago ambiental tamb�m n�o foi informada. No entanto, at� as primeiras barreiras de conten��o serem instaladas no reservat�rio, no in�cio da tarde de sexta-feira, cerca de 100m do espelho d%u2019�gua haviam sido contaminados, segundo a Companhia Fluvial do Batalh�o de Pol�cia Militar Ambiental (BPMA). A unidade tamb�m atuou na conten��o dos estragos, assim como a Transpetro, empresa da Petrobras respons�vel pelo transporte de petr�leo e derivados. Apenas uma barreira de absor��o � mantida em uma das tr�s manilhas como precau��o a eventuais acidentes. A boia fica entre o Clube Almirante Alexandrino e o Grupamento de Fuzileiros Navais, em �rea militar protegida pela Marinha. A Novacap atua no local do incidente com o monitoramento da rede de galerias de �guas pluviais, feito por meio de um rob� com equipamento infravermelho e capaz de detectar rachaduras nas tubula��es. O trabalho foi iniciado no fim de semana, mas as chuvas atrapalharam a conclus�o da an�lise, pois a �gua que escorreu pelos tubos pode ter lavado o local e deslocado eventuais resqu�cios do �leo. Ontem, a m�quina operou, mas n�o identificou a origem do problema. Pelo menos tr�s quil�metros de tubula��es foram vistoriados. A avalia��o da subst�ncia recolhida pelo Instituto Bras�lia Ambiental (Ibram), ligado � Secretaria de Meio Ambiente e Recursos H�dricos (Semarh), � feita por um laborat�rio da Universidade de Bras�lia (UnB) e s� dever� ficar pronta em fevereiro.