Pris�o na Cracol�ndia causa confronto em SP

S�o Paulo, 22 - A pris�o de um acusado de tr�fico de drogas pela Pol�cia Militar causou tumulto na tarde desta segunda-feira, 20, na Alameda Bar�o de Piracicaba, no centro de S�o Paulo. Desde a semana passada, a rua concentra o maior n�mero de usu�rios de crack da regi�o da Cracol�ndia.

Comerciantes do bairro e usu�rios de droga relataram viol�ncia da PM durante a a��o �Eles empurraram uma gr�vida�, disse um dos dependentes. �Ouvi tr�s bombas�, disse a comerciante Renata Moura Soares, de 30 anos. �O pessoal que foi l� disse que um policial jogou g�s em uma gestante.�

De acordo com o tenente William Thomaz, coordenador da Opera��o Nova Luz, houve rea��o dos usu�rios de droga durante a pris�o e, por isso a pol�cia teve que usar uma bomba de efeito moral. �J� existe uma movimenta��o natural dos usu�rios quando a viatura vai prender o traficante. Eles atiram pedras e paus. Ontem (esta ter�a-feira, 21), eles tentaram virar a nossa viatura. Com base nisso, uma viatura nossa da For�a T�tica foi em apoio.� O preso foi levado ao 77.� DP (Santa Cec�lia).

Ainda de acordo com o tenente, a PM tinha informa��o que o tr�fico era realizado por uma mulher e um homem, mas os policiais n�o conseguiram abordar a mulher. �N�o tenho a informa��o se ela estava gr�vida�, acrescentou. Desde a sexta-feira, 17, a pol�cia j� prendeu sete acusados de tr�fico s� na Alameda Bar�o de Piracicaba. Dois procurados pela Justi�a tamb�m foram presos e cerca de 700 pedras de crack, apreendidas.

Programa

At� o momento, 350 ex-moradores da favela da Cracol�ndia est�o cadastrados na Opera��o Bra�os Abertos. O programa da Prefeitura consiste no custeio de alugueis de quartos da regi�o, fornecimento refei��es , acompanhamento m�dico e um emprego de varri��o de pra�as.

Nesta ter�a-feira, em entrevista �

R�dio Estad�o

, o prefeito Fernando Haddad (PT) disse que um grande n�mero de usu�rios cadastrados tem trabalhado. �Ontem, 292 dos 300 benefici�rios (do balan�o anterior) compareceram ao trabalho e trabalharam 4 horas do dia. provavelmente n�o faziam isso h� anos.� As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.