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Estado de Minas

Pol�cia apura suposto grupo de exterm�nio em Campinas


postado em 22/01/2014 20:49 / atualizado em 22/01/2014 22:38

Campinas, 22 - A Pol�cia Civil de Campinas investiga desde 2010 o envolvimento de policiais militares com a execu��o de quatro pessoas de uma fam�lia na regi�o do Ouro Verde, mesma �rea da periferia onde 12 homens foram assassinados no �ltimo dia 13. A principal suspeita � que policiais militares tamb�m tenham agido esse ano em rea��o a morte de um PM em uma tentativa de assalto horas antes.

A for�a-tarefa de delegados designada pela Secretaria Estadual de Seguran�a P�blica para apurar as mortes em s�rie ocorridas h� 10 dias requisitou o inqu�rito de 2010 para tentar estabelecer conex�o entre os crimes, os envolvidos e checar a poss�vel exist�ncia de um grupo de exterm�nio na PM local.

O inqu�rito aberto h� tr�s anos pela Delegacia de Homic�dios, ainda inconcluso, apura um grupo de PMs, j� identificados, que teria reagido ap�s um policial ter sido baleado executando o suposto autor dos disparos e outras tr�s pessoas de sua fam�lia, inclu�do uma mulher de 84 anos, no dia 17 de maio de 2010, no Jardim Maracan�.

O suposto alvo era o cabeleireiro Wilian Camargo Ribeiro, de 20 anos, que dias antes teria tentado assaltar o policial militar R.F.R, de 28 anos, que estava de folga, em Hortol�ndia. O PM foi baleado e sobreviveu. Sua noiva tamb�m foi atingida e ficou parapl�gica.

Dias depois homens em um Gol, usando tocas ninja - como nas mortes em s�ria h� 10 dias -, chegaram atirando na casa da v�tima. Eram 18h, Wiliam e o pai, o porteiro Isaias Anacleto Ribeiro, de 43 anos, foram mortos na cal�ada. Os assassinos depois invadiram a casa e mataram a m�e do jovem, a cabeleireira Silvana Camargo Ribeiro, de 43 anos, e a av�, a aposentada L�dia Silva Ribeiro, de 82 anos.

Antes de ir embora, os executores amputaram uma das m�os de Wiliam e levaram. As investiga��es da Pol�cia Civil foram abertas ap�s as testemunhas e um sobrevivente, que na �poca tinha 17 anos e fugiu da casa pulando o muro, acusarem policiais militares.

"Esse inqu�rito j� foi requerido e vamos tentar relacionar o que consta nele com os fatos do atual crime. � algo que precisa ser investigado", afirmou o promotor Ricardo Silvares, designado pela Procuradoria-Geral de Justi�a para acompanhar a for�a-tarefa que apura as 12 mortes em s�rie.

Nos crimes em s�rie da semana passada, a principal linha de investiga��o da Pol�cia Civil recai sobre policiais militares. Eles teriam reagido ao assassinato do PM Arides Lu�s dos Santos, de 44 anos, que horas antes das execu��es foi morto com um tiro, ap�s dois homens em uma moto tentarem roub�-lo, em um posto da mesma regi�o. Os dois assaltantes foram reconhecidos e n�o est�o entre os mortos.

A principal tese das investiga��es � que a suposta a��o do grupo foi um recado para criminosos da regi�o do Ouro Verde. Todos os locais onde ocorreram as mortes eram pontos conhecidos de venda de drogas e pelo menos metade dos mortos tinha passagem pela pol�cia.

De novembro at� agora tr�s policiais militares foram mortos em bairros da regi�o do Ouro Verde, ou pr�ximos dele. "Se foram policiais que mataram essas 12 pessoas, porque eles n�o agiram quando os outros morreram?", questiona Adriana Borgo, da Associa��o de Familiares e Amigos dos Policiais do Estado (Afapesp).

Al�m de Arides, morto no dia dos assassinatos em s�rie, foram v�timas de criminosos os policiais militares Mazinho Pereira dos Santos, de 41 anos, morto durante uma tentativa de assalto em 11 de dezembro, na mesma regi�o, e o sargento J�nior Conejo do Prado, de 41 anos, morto no dia 18 de outubro, tamb�m em uma tentativa de assalto. Ambos estavam de folga.

O Comando da PM informou que a Corregedoria acompanha as investiga��es da Civil no caso dos 12 assassinatos. O �rg�o n�o informou quais foram as conclus�es das apura��es feitas por ela no caso da chacina da fam�lia Ribeiro, em 2010.


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