De tr�s shoppings em Bras�lia um fecha devido a rolezinho

O agendamento nas redes sociais de "rolezinhos" e manifesta��es em tr�s shoppings em Bras�lia fez um deles fechar as portas. Apesar de apenas o shopping Iguatemi ter decidido n�o abrir neste s�bado, o presidente do Sindicato do Com�rcio Varejista do Distrito Federal (Sindivarejista), �dson de Castro, acredita que atos programados em dois outros shoppings da capital federal resultariam em perdas de ao menos R$ 1,2 milh�o. "Com certeza, vai ter gente que n�o vai ao shopping temendo as manifesta��es", disse.

O evento, organizado pelas redes sociais e com mais de 3 mil presen�as confirmadas, estava previsto para come�ar � tarde. A administra��o do estabelecimento publicou nota na qual afirma que "respeita as manifesta��es democr�ticas e pac�ficas, mas o espa�o f�sico e a opera��o de um shopping n�o s�o planejados para receber qualquer tipo de manifesta��o". Aos lojistas, a dire��o do shopping justificou em comunicado fechado que, com a medida, reitera o "compromisso de garantir a seguran�a e a tranquilidade" dos clientes, lojistas e colaboradores. Mesmo de portas fechadas, o centro de compras refor�ou a seguran�a.

Um outro rolezinho estava previsto para acontecer tamb�m � tarde no Parkshopping, na cidade sat�lite do Guar�, que informou que funcionaria normalmente. J� nas imedia��es do Bras�lia Shopping, na regi�o central de Bras�lia, grupos ligados ao Anonymous organizaram um ato contra a Copa da Fifa de Futebol de 2014, com previs�o de in�cio no final da tarde e para o qual estavam confirmados 1,7 mil pessoas, na p�gina do evento no Facebook. O Bras�lia Shopping tamb�m decidiu n�o interromper seu funcionamento no s�bado.

A Secretaria de Seguran�a P�blica do Distrito Federal informou que iria monitorar os "rolezinhos" e o protesto contra a Copa, mas que s� poderia informar o efetivo policial que ser� empregado ap�s a confirma��o do n�mero real de participantes. Os policiais que v�o acompanhar os atos estavam orientados a ficar do lado de fora dos centros comerciais e, segundo a secretaria, s� entrariam dentro dos estabelecimentos caso houvesse algum tipo de tumulto.