Alckmin: inqu�rito foi aberto para apurar abordagem a rapaz baleado em SP

O governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta segunda-feira, 27, que a Pol�cia Militar (PM) abriu um inqu�rito para apurar as circunst�ncias em que o estoquista Fabr�cio Proteus Nunes Fonseca Mendon�a Chaves, de 22 anos, levou tiros de policiais durante abordagem neste s�bado, 25, em Higien�polis, na regi�o central da capital paulista. Chaves foi baleado no peito e nas genitais e est� internado em estado grave na Santa Casa de Miseric�rdia, tamb�m no centro da capital.

"Quero transmitir � fam�lia da v�tima toda a nossa solidariedade, todo apoio � Santa Casa, estamos torcendo para que ele seja salvo. Foi aberto um inqu�rito policial-militar, para apurar as condi��es em que isso ocorreu e os procedimentos do policial", disse. Imagens de uma c�mera de seguran�a de um pr�dio da Rua Sabar� mostram o momento em que o estoquista caiu no ch�o, ap�s conflito com tr�s PMs. Os agentes disseram que Chaves portava um estilete e que teria tentado agredir um dos policiais, mas n�o � poss�vel ver isso no v�deo.

Perguntado se a resposta dos policiais n�o teria sido excessiva, Alckmin n�o respondeu. Ele disse ainda que n�o tinha visto o v�deo da c�mera de seguran�a. "Eu vi as fotos no jornal, mas o dr. Grella (Fernando Grella Vieira), o secret�rio da Seguran�a P�blica, est� empenhado em esclarecer."

Alckmin disse ainda que as pris�es s�o o "momento de maior estresse". O estoquista teria come�ado a correr depois de uma abordagem policial perto da Rua da Consola��o, onde houve manifesta��es contra a Copa do Mundo. O governador de S�o Paulo n�o respondeu se os tr�s policiais envolvidos na a��o foram afastados dos postos de trabalho. Na manh� desta segunda-feira, 27, Chaves saiu do coma induzido.