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Estado de Minas

Alshop manter� monitoramento de 'rolezinhos'


postado em 29/01/2014 20:37

S�o Paulo, 29 - Ap�s reuni�o no Pal�cio do Planalto, a Associa��o Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop) anunciou nesta quarta-feira, 29, que manter� o monitoramento da convoca��o de "rolezinhos" nas redes sociais e que os centros comerciais continuar�o a fechar as portas em caso de grandes aglomera��es de jovens.

"� s� n�o ter convoca��o pela m�dia. As pessoas podem entrar em grupo de cinco, de seis, de oito ou de dez. Esses jovens que saem da faculdade para ir para uma pra�a de alimenta��o, para comer hamb�rguer, isso est� totalmente aberto", disse o presidente da Alshop, Nabil Sahyoun. "A gente s� fica preocupado quando tem uma grande convoca��o e a gente tem 2 mil, 3 mil, 10 mil pessoas. Voc� passa a ter o crit�rio da seguran�a no sentido de n�o correr risco. O pessoal tem preferido fechar para proteger as pessoas que frequentam shoppings."

De acordo com Sahyoun, h� restri��es para conviv�ncia dentro dos shoppings porque a preocupa��o maior � com a seguran�a do local e dos frequentadores. "As portas est�o sempre abertas para confraterniza��o pontual", disse. "Mas n�o para entrar com r�dio e fazer a festa do beijo l� dentro ou evento que possa trazer preocupa��o para quem est� l�." Ele ressaltou que existe a seguran�a interna nos centros comerciais, mas pediu ao governo para que assegure a prote��o externa destes locais.

No encontro desta quarta-feira com os ministros Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presid�ncia), Marta Suplicy (Cultura), Luiza Bairros (Secretaria de Promo��o da Igualdade Racial) e da secret�ria nacional da Juventude, Severine Macedo, o presidente da Alshop fez um apelo para a cria��o de novos espa�os capazes de comportar este p�blico.

Segundo ele, �reas p�blicas ociosas poderiam ser usadas como espa�o de conviv�ncia, entre elas o samb�dromo de S�o Paulo (usado apenas durante o carnaval, as festividades do 7 de setembro, a F�rmula Indy e em shows). A expectativa � o que assunto volte a ser discutido em 20 ou 25 dias.

Sahyoun ressaltou que os shoppings continuar�o fechando as portas "em respeito ao consumidor". Ele chegou a falar em "constrangimento" aos frequentadores. Atualmente, 450 milh�es de pessoas v�o aos shoppings todo m�s. Com o novo fen�meno, a entidade calcula uma queda de 25% nas vendas em shoppings no per�odo de 30 dias comparado com janeiro de 2013. O dirigente disse que os jovens que convocaram os primeiros "rolezinhos" admitiram que se tratava apenas de uma "brincadeira" e que n�o esperavam tamanha repercuss�o. "S�o garotos de boa �ndole", afirmou.

Nesta quarta-feira, o ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, saiu em defesa da "liberdade de manifesta��o" assegurada pela lei ao comentar os "rolezinhos" em shoppings. "A liberdade de manifesta��o � garantida pela Constitui��o, n�s temos de entender isso como a decorr�ncia natural da vida democr�tica", disse.

Cardozo evitou comentar a posi��o da Alshop de defender o fechamento destes centros comerciais em caso de convoca��o de "rolezinhos" pelas redes sociais. Segundo a Alshop, a medida visa garantir a seguran�a dos frequentadores dos shoppings. Para o ministro, � preciso garantir a liberdade de manifesta��o dos cidad�os. Na avalia��o dele, a discrimina��o de indiv�duos � "inaceit�vel". "N�o podemos aceitar medidas discriminat�rias porque s�o ofensivas � pr�pria Constitui��o", declarou.


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