Alckmin: 13 suspeitos por ataques a �nibus est�o presos

Guararapes (SP), 30 - A pol�cia paulista j� tem 13 suspeitos presos pelos ataques criminosos aos �nibus na periferia da capital paulista, informou nesta quinta-feira, 30, o governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin, durante entrega de uma creche-escola em Guararapes, a 560 quil�metros da capital. No total, 33 �nibus e dois caminh�es foram incendiados em janeiro em supostos protestos na periferia de S�o Paulo.

Segundo Alckmin, a pol�cia deve chegar aos verdadeiros motivos dos ataques por meio de uma investiga��o que est� sendo feita pela pol�cia com os 13 detidos nos ataques dos �ltimos dias. "Temos hoje 13 suspeitos presos e atrav�s desses presos vamos conseguir esclarecer melhor a autoria e a motiva��o desses ataques", afirmou Alckmin.

Assim como o secret�rio de Estado da Seguran�a P�blica, Fernando Grella Vieira, o governador n�o descartou a participa��o do crime organizado nos ataques, mas disse acreditar que possa haver motiva��es variadas para os atos criminosos. "Pode haver mais de uma motiva��o, n�o precisa ter uma motiva��o �nica", afirmou. "Pode n�o ser s� vandalismo, mas h� necessidade de uma investiga��o profunda", declarou o governador.

Questionado sobre a exist�ncia de ind�cios confirmando a participa��o do crime organizado nos protestos, Alckmin afirmou que seu governo tem o cuidado de n�o comentar investiga��es em andamento e que essa responsabilidade � da pol�cia. "Cabe � pol�cia, na medida em que h� investiga��es encaminhadas, falar sobre o assunto, mas no momento adequado. Ent�o vamos esperar a pol�cia investigar e depois dar os esclarecimentos".

Chacina de Campinas

Segundo Alckmin, seu governo j� demonstrou, com o caso da chacina de Campina, estar tomando cautela quando se trata de assuntos de seguran�a. "N�s sempre temos sido cautelosos em comentar investiga��o em curso, como no caso de Campinas, quando sempre dissemos 'a pol�cia est� trabalhando' e ontem (29), o caso foi esclarecido com cinco policiais militares presos", comentou.

Alckmin disse que o tempo para esclarecer o caso esbarrou na necessidade de se conseguir provas de que os policiais teriam participado da chacina. "N�s cobr�vamos diariamente, mas h� que se ter a prova material para poder agir. A pol�cia fez um trabalho importante para que os cinco policiais fossem presos. A nossa toler�ncia com o desvio de conduta � zero. Os PMs est�o presos e v�o responder a processo penal e civil".