Quatro testemunhas do caso do caminh�o que atingiu uma passarela na Linha Amarela, no Rio, prestaram depoimento por mais de cinco horas na tarde desta quinta-feira, 30, na 44º DP (Inha�ma). Para o delegado respons�vel pelo caso, F�bio Asty, h� indica��o de que uma falha mec�nica provocou o i�amento involunt�rio da ca�amba. O delegado destacou que a ocorr�ncia foi agravada pela neglig�ncia do motorista que falava ao telefone, trafegava acima da velocidade e em hor�rio proibido para caminh�es. Somente o laudo pericial, que ficar� pronto em 10 dias, comprovar� as causas do acidente.
Os policiais investigam se o reparo na caixa de marcha acoplada ao acionamento hidr�ulico da ca�amba, feito no fim de semana, pode ter provocado o acionamento involunt�rio da ca�amba. "De acordo com os motoristas, o i�amento volunt�rio da ca�amba teria desestabilizado o caminh�o ou provocaria um dano grave que o obrigaria a parar", explicou o delegado.
Asty acrescentou que o caminh�o tinha sido usado no dia anterior por outro motorista, a ca�amba foi acionada tr�s vezes e n�o houve problema. "Pelos depoimentos, � poss�vel que o reparo tenha provocado o problema, que s� apareceu depois, mas s� o laudo nos dar� certeza".
Em depoimento prestado ao delegado Asty, Costa afirmou que dirigia a 85 km/h em uma pista de 80 km/h e falava ao telefone no momento da colis�o. Ele ser� acusado por cinco homic�dios culposos (quando n�o h� inten��o de matar) e tr�s les�es corporais culposas.
De acordo com o Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB), pelo C�digo Civil Brasileiro, os familiares das v�timas podem entrar com a��o indenizat�ria contra a Prefeitura do Rio por falta de fiscaliza��o, al�m da concession�ria Lamsa e da empresa Arco da Alian�a.