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Estado de Minas

ANS diz que 40% dos planos t�m rede pr�pria de atendimento


postado em 03/02/2014 08:07 / atualizado em 03/02/2014 08:21

Levantamento da Ag�ncia Nacional de Sa�de Suplementar (ANS) mostra que ao menos 40% dos planos de sa�de t�m rede pr�pria de atendimento, formada por hospitais, ambulat�rios e centros de exames laboratoriais. A chamada verticaliza��o do sistema ganhou for�a na �ltima d�cada e, aos poucos, modifica o dia a dia dos pacientes, que est�o cada vez mais dependentes das operadoras de sa�de.

Na pr�tica, o novo perfil dos conv�nios pode restringir a liberdade de escolha dos usu�rios, que se veem obrigados a agendar consultas e a realizar atendimentos de emerg�ncia, exames e cirurgias na rede direta da operadora. Geralmente, os procedimentos s�o agendados apenas por centrais telef�nicas, que indicam m�dicos e equipamentos dispon�veis de acordo com o modelo pago de plano.

A rede pr�pria chega a representar 80% das op��es ofertadas aos clientes. � o caso, por exemplo, da cartela dos planos Dix, os mais econ�micos vendidos pela Amil. Com mais de 6,8 milh�es de usu�rios, a operadora tem hoje 27 hospitais com a sua marca, al�m de 40 ambulat�rios. No total, a verticaliza��o j� representa de 35% a 45% dos atendimentos do plano.

Segundo o diretor nacional de rede da Amil, Vinicius Ferreira da Rocha, a empresa tem hoje mais de 3 mil leitos em seu comando. Apenas em S�o Paulo, s�o oito hospitais pr�prios, como o Paulistano, o Metropolitano e o Alvorada. “Isso � um grande avan�o, n�o apenas pela oferta de vagas, mas pela melhora da gest�o m�dica do paciente, que cria um v�nculo maior com a equipe”, diz o diretor.

Rocha reconhece que a verticaliza��o dos planos de sa�de gera um conflito de interesses ao entregar ao plano, por exemplo, o poder de solicitar exames e tamb�m autoriz�-los, mas ele nega que a medida reduza a qualidade do atendimento prestado. “� preciso ressaltar que o paciente ainda tem a rede aberta, com possibilidade de reembolso. Em todos os casos, os prazos s�o os mesmos para marca��o de consultas e exames. N�o impomos restri��o”, garante.

Superintendente de recursos pr�prios da Unimed Paulistana, Marcelo Nunes, informa que a empresa tem como meta dobrar sua atual rede pr�pria, que hoje tem apenas um hospital - o Santa Helena - e cinco ambulat�rios na capital. “Essa rede representa hoje 15% dos atendimentos. Nossa meta � chegar a 30%”, diz. Segundo ele, o modelo � imprescind�vel para dar conta da demanda. “A procura da popula��o por planos de sa�de tem aumentado. Precisamos tamb�m aumentar nossa gama de servi�os. N�o vejo conflito de interesses nisso. A rede pr�pria reduz custos, mas tamb�m diminui os riscos para o paciente. Nos hospitais, por exemplo, s� se interna quando h� realmente necessidade.”

Universal

O fen�meno da verticaliza��o n�o afeta s� as gigantes do setor. Com 12 anos de atividades, a Life Empresarial, operadora da Igreja Universal, j� tem seu pr�prio hospital, o Moriah, a poucos metros do aeroporto de Congonhas, em Moema, zona sul. Pronta, a unidade aguarda inaugura��o formal. J� Prevent Senior, dedicada a atender pacientes idosos, cresceu em n�mero de clientes em parte por causa da expans�o de sua rede. Hoje, s�o oito hospitais e 22 ambulat�rios com a bandeira Santa Maggiore.


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